Produção 40% maior em 2 safras: agricultor de TO alavanca resultados com Climate FieldView
Com o apoio da agricultura digital Bayer e a análise de mapas NDVI via FieldView, produtor teve condições de corrigir erros de manejo e homogeneizar a produtividade dos talhões da fazenda.Com ganhos expressivos de produtividade nas últimas safras, o Grupo Atlântida tem se destacado pelo uso estratégico da agricultura digital Bayer para transformar suas operações no campo.
Com mais de 25 mil hectares produtivos no interior do Tocantins e no Oeste da Bahia (região de Luís Eduardo Magalhães), a fazenda que pertence à família Carassa & Guanaes, é destinada principalmente à produção de soja, milho, algodão, feijão, pecuária e piscicultura.
A adoção de novas tecnologias pelo Grupo, como ferramentas de controle financeiro e de custos de produção, agricultura de precisão e agricultura digital Bayer, tem permitido homogeneizar a produtividade das áreas destinadas à agricultura e elevar a rentabilidade do negócio ano após ano.
Produtor da Fazenda Atlântida
Um dos responsáveis pelo monitoramento da lavoura e modernização das operações nas fazendas do Grupo Atlântida é João Vitor Guanaes Carassa, gestor de produção da Fazenda Atlântida, que é da quarta geração da família envolvida com agricultura.
“Em 2019 voltei a viver na fazenda. Aproveitei para trazer uma outra maneira de olhar para o campo. Se antes muita coisa era feita com base na experiência, passamos a basear nossas decisões em dados”, afirma João Vitor.
Mas João Vitor não participou sozinho desse processo de mudança da gestão da lavoura. Ele acompanhou a montagem de uma área para gerir a agricultura digital no Grupo: o setor de Telemetrias e Tecnologias.
“Desde então, nunca teve um ano em que colhemos menos do que no ano anterior. Fruto de um trabalho de ‘formiguinha’, porque a cada ano fazemos um ajuste ou outro a partir dos mapas e dos relatórios que as ferramentas digitais nos oferecem”, pontua o sucessor da família Guanaes & Carassa.
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A transformação digital na Fazenda Atlântida com Climate FieldView
O novo setor de tecnologia do Grupo Atlântida começou com testes pontuais, mas ganhou força a partir de 2020, quando a equipe passou a contar com as soluções da agricultura digital Bayer, especialmente a plataforma FieldView. Desde então, a cada safra, os dados gerados pelo sistema são utilizados para aprimorar o desempenho de cada talhão, com foco em produtividade.
“Com base nos dados, fizemos ajustes no plantio em taxa variável, nas adubações, nas aplicações e até na colheita”, explica João Vitor. Os dados são cuidadosamente analisados pelo time de Telemetrias e Tecnologias, que utiliza recursos como mapeamento das operações, relatórios de produtividade, mapas de NDVI e monitoramento de lavouras para tomar decisões mais assertivas em cada etapa do cultivo.
“E assim conseguimos melhorar nossas práticas e, consequentemente, elevar a produtividade em cada região dos nossos talhões. Isso exige paciência, não acontece do dia pra noite, mas temos colhido bons resultados a cada safra”, salienta João.
Como exemplo, João Vitor mostra um talhão de 315 hectares na fazenda de Dianópolis (TO), onde a produtividade da soja subiu de 51 sacas/ha em 2022 para até 71 sacas/ha em 2024, garantindo um crescimento de quase 40%. “É aqui onde busco desenvolver meus projetos com agricultura digital. Quando os resultados são bons, replicamos nas demais propriedades”, completa.
A comparação entre os Mapas de Produtividade de 2022 e 2024 mostra que houve crescimento de quase 40% de produção em dois anos em um talhão de 315 ha, situado na divisa entre os estados de Tocantins e Bahia.
Maior capacidade de monitoramento da lavoura com FieldView
“Enxergar” as particularidades de cada parte da lavoura tem sido um dos segredos dos bons resultados alcançados pelo Grupo Atlântida. Isso porque, em um mesmo talhão, existe grande oscilação de fertilidade, ou ainda variabilidade na ocorrência de pragas e doenças, por exemplo.
Como o objetivo é sempre elevar a produtividade das áreas de modo homogêneo, o grupo tem apostado em soluções da agricultura digital Bayer para ter sempre em mãos os dados específicos de cada ponto do talhão, fundamental para que se tome as melhores decisões de manejo. O desafio é aumentar a produtividade como um todo, sempre tendo como referência a performance da região mais produtiva da área.
Para isso, uma das ferramentas digitais que mais João Vitor utiliza no dia a dia são as imagens de NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) oferecidas pelo Diagnóstico FieldView. “São imagens tiradas por satélite que aumentam nossa capacidade de monitoramento da cultura, servindo de base para fazermos diferentes análises e, aos poucos, melhorarmos tudo o que fazemos no talhão.”
NDVI e mapas de produtividade em tempo real
Assim que realiza o plantio da soja, já com a estratégia de prescrição de sementes do FieldView e plantio em taxa variável, João Vitor acompanha o crescimento da lavoura utilizando as imagens de satélite disponíveis na plataforma da agricultura digital Bayer. “Isso me permite identificar falhas, verificar a necessidade de replantio, me ajuda analisar se a velocidade da plantadeira foi adequada, entre outros insights.”
“Antes, eu precisava esperar os 120 dias do ciclo da soja para fazer a colheita e, apenas aí, verificar as áreas com maior ou menor produção. Apenas depois que iria tentar entender o que aconteceu onde houve queda de produção. Mas com as imagens de NDVI, consigo acompanhar o desenvolvimento desde o plantio e antecipar decisões”, reforça o produtor.
Isso facilita detectar regiões com problemas no desenvolvimento vegetativo que, no momento da colheita, podem ter reflexo na produtividade do talhão.
Desta forma, o produtor pode enviar uma equipe até o local exato que apresenta anormalidade nos mapas, o que pode ser indicativo, por exemplo, da ocorrência de pragas, daninhas e doenças, ou de déficit nutricional, compactação do solo e geada. Assim, é possível tomar medidas com rapidez quando for possível, como fazer uma aplicação localizada de defensivos.
A partir do Mapa de Produtividade de 2022, o produtor aperfeiçoou o manejo na área para as safras seguintes. Importante ferramenta para acompanhar essa evolução são as imagens de Monitoramento do Diagnóstico FieldView.
No talhão, o Grupo Atlântida intercala anualmente o plantio de soja e algodão. Ao comparar os mapas de Diagnóstico, entre 2023 e 2025, fica nítido que o aperfeiçoamento dos manejos no talhão melhoraram o desenvolvimento vegetativo da cultura ao longo do tempo. É o trabalho de “formiguinha” refletindo na produtividade da área.
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Prescrição de sementes e plantio em taxa variável
João Vitor tem utilizado as imagens de NDVI de uma safra, como base para construir os mapas da funcionalidade Prescrição de Sementes FieldView no plantio da safra seguinte. A estratégia combina essas imagens com dados históricos das áreas e análises de solo, permitindo decisões cada vez mais precisas.
“Faço as prescrições, executo o plantio com taxa variável e depois consigo acompanhar o sucesso da prescrição de sementes com as próprias imagens do Diagnóstico FieldView e também no resultado da colheita”, explica.
Segundo ele, fazer a prescrição de sementes e depois realizar o plantio em taxa variável melhorou muito os resultados da fazenda. “A qualidade do nosso plantio mudou da água para o vinho com a ferramenta de prescrições. É perceptível o aumento do padrão de produção dos talhões ano após ano”, ressalta João Vitor.
Hoje, grande parte das áreas do Grupo Atlântida já adota o plantio em taxa variável, e João Vitor acredita que os ganhos continuarão a crescer. “Eu tinha área que colhia 50 scs/ha, onde hoje colho mais de 60 scs/ha, e acredito que vamos continuar elevando esse patamar a cada nova safra”, finaliza.
Com o uso da ferramenta de Prescrição de Sementes e o plantio em taxa variável, é perceptível o aumento do padrão de produção dos talhões do Grupo Atlântida ano após ano.
Resultados comprovados: antes e depois
Foi por meio do monitoramento da lavoura durante a fase de desenvolvimento, que João Vitor identificou uma área com alto grau de compactação do solo. Utilizando as imagens de NDVI fornecidas pelo FieldView, ele percebeu uma grande mancha vermelha no centro de um dos talhões.
“Na fazenda, realizamos a descompactação de 100% das áreas a cada dois anos. Mas, ao analisar os mapas de NDVI, notei uma anomalia e fomos verificar in loco. Descobrimos que ali havia uma antiga estrada, com acúmulo de escorrimento de água da chuva, o que adiantou a compactação do solo e afetou o desenvolvimento da lavoura”, relata.
Para resolver o problema, rapidamente o Grupo instalou na área uma curva de nível. “Com essa iniciativa, melhoramos demais a produtividade na área afetada pela compactação do solo, conseguindo homogeneizar a produtividade em todo o talhão”, explica.
A análise dos mapas de NDVI ajudou a identificar a área compactada e a necessidade de instalação de curva de nível no local; depois que o problema foi resolvido, o Mapa de Monitoramento mostra que a região teve boa produtividade de soja.
Testes de variedade e uso de curvas de nível
A cada safra, o Grupo Atlântida utiliza as soluções da agricultura digital Bayer para implantar e acompanhar diversos testes em suas propriedades, avaliando desde variedades até culturas de cobertura, defensivos e estratégias de adubação.
Com o apoio da plataforma FieldView, João Vitor coleta dados em cada etapa do ciclo produtivo. “Com os dados armazenados em cada lote da fazenda, consigo saber, por exemplo, qual cultura de cobertura na safrinha deixa mais residual, fixa mais nutrientes ou tem maior capacidade de descompactação do solo”, exemplifica.
Para fazer esses testes, ele parcela uma área em duas partes: em uma planta nabo forrageiro e na outra, mileto, por exemplo. Depois, quando chega a safra, implanta soja ou algodão nestas mesmas parcelas, coletando todos os dados de plantio em taxa variável, monitoramento da lavoura, pulverização e colheita com a agricultura digital Bayer.
Com os dados de produtividade em mãos, João Vitor compara as informações, identificando qual cultura de cobertura contribuiu mais para a produção de soja ou de algodão nas duas áreas, podendo ser plantada em área total na próxima safrinha.
No Grupo, a agricultura digital Bayer tem a mesma importância na realização de teste de variedades. “Com o apoio da plataforma digital, faço o plantio na área de diferentes materiais e da variedade padrão. Depois, monitoro o desenvolvimento e faço a colheita com o FieldView.”
Desta forma, João Vitor consegue usar mapas e relatórios para comparar com simplicidade a produtividade de cada variedade plantada na área de testes.
Assim, João Vitor consegue comparar com agilidade a produtividade de cada variedade. “Antes, os testes davam muito trabalho, com colheita separada e risco de desalinhamento das operações. Às vezes, percebíamos que as operações não tinham sido feitas no mesmo alinhamento e isso complicava todo o ensaio. Hoje, vejo os resultados com clareza e consigo tomar decisões com mais confiança, levando essas conclusões para a área total”, completa.
Fazenda Atlântida usa a agricultura digital para fazer testes de materiais, plantando diferentes variedades uma ao lado da outra no mesmo lote; depois de mapear a colheita com a plataforma, gera um relatório de Análise de Produtividade, que permite entender quais são os materiais com maior e menor desempenho no talhão.
Assim como nos talhões com soja, a agricultura digital Bayer é fundamental na gestão das áreas com algodão no Grupo Atlântida.
A agricultura digital Bayer possibilita ganhos gradativos para o negócio
Quando a safra tem início, João Vitor mantém um foco claro: ver a cor verde dominando os mapas de FieldView, substituindo as manchas vermelhas nos talhões. “Isso indica que estamos produzindo mais, que estamos homogeneizando os resultados das áreas e que nosso esforço contínuo em aperfeiçoar os manejos está funcionando”, ressalta.
Esse avanço é resultado do uso estratégico da agricultura digital Bayer, especialmente no apoio ao monitoramento da lavoura, nas decisões de prescrição de sementes e no plantio em taxa variável. A cada ciclo, o grupo analisa os dados com profundidade, utilizando imagens de NDVI para acompanhar o desenvolvimento da cultura e antecipar correções.
Segundo João Vitor, o uso contínuo e bem planejado da agricultura digital Bayer tem levado o Grupo Atlântida a elevar a rentabilidade e a incrementar valor ao negócio. “Os ganhos são gradativos desde que iniciamos nossa jornada digital, há pouco mais de seis anos. E cada ano que passa geramos mais dados e conhecemos mais nossas lavouras”, conclui.
[Colaboração: Vinícius Barreto – promotor FieldView de LEM]
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