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ImpulsoA praga causa danos tão significativos no feijão, chegando a inviabilizar o cultivo em algumas áreas e épocas, devido à alta infestação.
A mosca branca (Bemisia tabaci biótipo B) é uma das principais pragas que atacam a cultura do feijão. Seus danos podem chegar a 100% de perda em produtividade na lavoura. Diversas características a tornam uma praga muito agressiva, como a capacidade de sobrevivência devido ao grande número de hospedeiros, bem como a adaptação às condições adversas de clima, possuindo elevado potencial reprodutivo resultando em muitas gerações por ano, capacidade de transmitir viroses e a dificuldade de controle.
Figura 1. Folhas de feijão infestadas com mosca branca. (Fotos: Elevagro)
Figura 2. Planta de feijão com vírus do mosaico
Diante do potencial de dano elevado e dificuldades de controle, é importante considerar medidas de manejo integrado de pragas (MIP). Abaixo, estão listadas práticas recomendadas a serem integradas dentro de um programa de manejo:
Pelo fato da mosca branca ser transmissora de viroses, não há um nível de controle estabelecido para essa praga: o seu manejo deve ser realizado de acordo com a época de plantio e o nível de infestação.
Esse plantio é realizado de janeiro a abril e coincide com um período de alta pressão da praga no campo. Muitas vezes, esse cultivo sucede a cultura da soja, que também é hospedeira da mosca branca e pode favorecer os altos níveis populacionais. Nesse cenário, considerando áreas com histórico de alta incidência do mosaico dourado, o controle deve ser intensificado. Deve ser feito um bom tratamento de sementes, complementado com aplicações de inseticidas em parte aérea, iniciadas de maneira preventiva, 7 a 10 dias após a emergência da cultura, ou logo após o aparecimento da praga. Reaplicar com intervalos de 5 a 7 dias.
A primeira safra é plantada de setembro a novembro e a terceira safra de abril a junho. Nesses cenários, é comum que o cultivo anterior seja uma cultura de cobertura, ou milho, que podem desfavorecer a praga. Assim, os estágios críticos da cultura, que se dão da emergência até a floração, coincidem com um período de menor pressão da praga no campo, o que reduz o risco e favorece o controle. Nesse caso, deve-se utilizar um tratamento de sementes e realizar o monitoramento das áreas, de maneira frequente e criteriosa, após a emergência. As aplicações devem iniciar no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens, intercalando as aplicações com produtos de diferentes mecanismos de ação.
Em resumo, é importante haver um planejamento estratégico para a cultura do feijão, considerando cenários de alto risco, nos quais a mosca branca é favorecida, e cenários de médio risco. Deve-se levar em conta o cultivo anterior, os cultivos adjacentes, época de semeadura (verão ou inverno), cultivo irrigado ou de sequeiro, variedades utilizadas e condições climáticas. Em qualquer um dos cenários, o monitoramento deve ser sempre mantido. A amostragem será a base para a tomada de decisão e adoção de medidas de controle.
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Data
06 junho 2019
Produto
Sivanto Prime 200-SL
Localização
São Paulo - SP
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