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Nematoide: o inimigo invisível de sua lavoura

25 de julho de 2022

Os nematoides são microscópicos, mas seus danos são grandes. Isso acontece porque eles se multiplicam muito rápido e comprometem o sistema radicular das plantas, o que reflete em seu desenvolvimento e na produtividade das culturas, segundo explicação do professor da FCAV/UNESP de Jaboticabal - SP, nematologista e consultor, Pedro Soares.

Os nematoides do solo são parasitas que se alimentam diretamente das raízes das plantas, impedindo assim a absorção de água e nutrientes. Diferentes espécies, como nematoide de galhas, nematoide de cistos, nematoide das lesões radiculares e nematoide reniforme apresentam sintomas específicos.

Adriana Figueiredo, nematologista da Bayer, esclarece que esses parasitas impactam a produtividade e a rentabilidade dos agricultores porque interferem diretamente no desenvolvimento das plantas. O impacto em produtividade é percebido em menor quantidade de sacas por hectare colhidas, e como efeito cascata, a rentabilidade é reduzida.

Para entender na prática o impacto dos nematoides na produtividade, o Impulso Negócios foi até Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, conversar com o produtor rural Pompilio Silva, que enfrenta problemas com nematoides desde a década de 90.

Ele conta que o maior dano percebido na cultura da soja é nas raízes, devido à lesão causada pelo parasita. Para lidar com o problema, ele utiliza técnicas e estratégias de manejo. Há cinco anos consecutivos, a aplicação de nematicida é feita no sulco de plantio, já que a fazenda faz rotação de cultura com o milho.

Segundo Adriana, para elencar as práticas de manejo que devem ser consideradas pelo agricultor para a melhor precisão no controle de nematoides, é preciso voltar para um conceito agronômico muito importante: o manejo integrado. Ela ressalta que essa prática é a saída mais adequada, pois o manejo de nematoides precisa acontecer de forma racional com associações múltiplas de controle químico, biológico, varietal e cultural.

Dentre as estratégias, está o controle preventivo, ou seja, usar sementes sadias, manter o terreno limpo, evitar o plantio em épocas com altas temperaturas e chuvas e manter a limpeza de ferramentas, maquinários agrícolas, reservatórios de água e canais de irrigação.

Além disso, é recomendável a rotação de culturas com plantas que sejam hospedeiras; cultivar plantas antagonistas capazes de impedir o desenvolvimento de alguns nematoides por meio de inibição, repelência ou liberação de substâncias tóxicas; utilizar cultivares resistentes e remover os restos infectados após a colheita.

No controle químico é preciso aplicar produtos fitossanitários no tratamento de sementes ou no plantio para aumentar o vigor das plantas e auxiliar o seu desenvolvimento e sanidade radicular, deixando a planta mais tolerante ao ataque do patógeno. O professor Soares observa que uma dica importante é pegar os mapas de colheita ou histórico de produtividade das áreas para identificar locais com menor rendimento.

Pensando em como lidar com esse inimigo, muitas vezes invisível aos olhos, a Bayer lançou o nematicida Verango Prime, que oferece controle efetivo e de longa duração a um amplo espectro de espécies de nematoides.

A sua tecnologia inovadora permite a compatibilidade com produtos biológicos, além disso, consegue ter alta eficácia com baixa dosagem, o que contribui para um manejo mais sustentável e rentável. Para conhecer mais sobre o produto, é só clicar aqui.

Adriana comenta que o Verango Prime provoca a morte do nematoide entre uma a duas horas após a molécula do Fluopiram (ingrediente ativo do produto) ficar em contato ou ser ingerido pelo nematoide, caracterizando um rápido efeito de choque. Com esse modo de ação único, tem-se a redução substancial da população ativa, o que impacta positivamente no manejo e traz incremento de produtividade.