O que você precisa saber sobre a podridão das vagens e quebramento das hastes?

A hipótese científica mais provável para a ocorrência da podridão das vagens, também chamada de anomalias das vagens, é que a associação de diferentes espécies do gênero diaporte pode estar causando danos distintos, e, por esse motivo, observa-se sintomas como quebramento de haste e vagens podres.

Diversos fatores apresentam correlação positiva ou negativa com o problema: manejo nutricional, fisiologia das plantas, manejo de fungicidas, cultivares, clima, época de semeadura entre outros.

No entanto, estudos realizados na safra 22/23 apontam que manejo de fungicidas e cultivares são os fatores da podridão das vagens com correção mais positiva.

Escolha do Cultivar

Preliminarmente o time de pesquisa da Bayer observou comportamento diferente para a podridão das vagens de acordo com a cultivar. Tal fato foi comprovado por um estudo conduzido por 6 respeitadas consultorias e institutos de pesquisa da região na safra 2022/23 e reforçam que a escolha das variedades tolerantes é o primeiro passo para reduzirmos a ocorrência dos sintomas.

Este trabalho realizado pelas 6 consultorias* comprovam que além da conhecida superioridade da M8220i2X, o portfólio Bayer posicionado para esta região com GM correspondente ao principal segmento de mercado da região, apresentou uma excelente performance em produtividade líquida (descontando o % de avariados acima de 8% que é o padrão de merado.

O resultado compilado abaixo refere-se a safra 22/23 no “epicentro” das ocorrências (entre os municípios de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop).

• Fundação Mato Grosso: Sorriso-MT
• Fundação Rio Verde: Lucas do Rio Verde-MT
• Fitolab: Sorriso-MT
• Proteplan: Sorriso-MT
• EPR: Sinop-MT
• Agrodinâmica: Lucas do Rio Verde-MT

Fonte: Resultados internos pesquisa Bayer (região BR-163 safras 2021/22 e 2022/23)

Importante sempre utilizar a recomendação de cada material com relação a época e janela de semeadura, bem como seguir as recomendações da sua assistência técnica de confiança para assegurar uma melhor performance.

Escolha do fungicida

Sempre é importante lembrar que a escolha do manejo de fungicidas deve-se levar em consideração a complexidade de doenças, atualmente Mancha Alvo, Ferrugem, Antracose, Cercóspora e Septoria tem provocado uma redução de produtividade nas áreas em que não se realizou um bom manejo com fungicidas.

Dessa forma, o foco do manejo de fungicidas para minimizar o impacto de grãos e vagens podres deve se basear em um tripé:

a - Redução de grãos e vagens podres

b - Redução da severidade do complexo de doenças em soja

c - Incremento de produtividade

A escolha de um fungicida deve levar em consideração os itens acima mencionados, uma vez que essas doenças estão presentes com mais ou menos intensidade.

Momento de aplicação

A aplicação de fungicida mais importante é a primeira, (geralmente realizada aos 30-35 dias após a emergência). Nessa aplicação, devemos utilizar o produto mais robusto e completo do programa, pois será ele o responsável por reduzir a curva de progressão da doença.

Para essa aplicação, a Bayer recomenda o Fox® Xpro, mistura tripla contendo carboxamida, triazol e estrubirulina.

A segunda aplicação deve conter ativos com efeito curativo (em concentração e doses adequadas) a fim de minimizar o processo infeccioso.

Estudos têm demostrado que o Fox® Supra se destaca, sobretudo, pelo seu potencial de controle do complexo de doenças e também pela contribuição na redução de ocorrência da podridão das vagens.

Resultados

Resultados produzidos com uma rede de parceiros (situados no norte do Mato Grosso) demonstraram que o manejo com Fox® Xpro seguido de Fox® Supra apresentou consistência na redução de grãos e vagens podres. É possível verificar esse resultado em diferentes cultivares e regiões onde foram conduzidos os ensaios:

Além de reduzir o nível de grãos e vagens podres o manejo Fox® Xpro e Fox® Supra, apresentou significativa contribuição na produtividade: