Blog do Agro

Rodolfo Schlatter: 4 décadas de empreendedorismo no agro

Conheça a história do produtor que saiu do interior do Paraná para desbravar o Centro-Oeste e Norte do país, cultivando com sustentabilidade e alta produtividade14 de janeiro de 2023 /// 7 minutos de leitura

Coragem e muita força de vontade: foi assim que Rodolfo Schlatter decidiu seguir a história de sua família e tornou-se produtor rural. Hoje, já são mais de 40 anos de uma vida dedicada à agricultura.

Tudo começou no interior do Paraná, com 1 hectare de terra cedida por seu avô. "Cresci vendo o meu avô plantar café e, depois, meu pai trabalhando com a soja. Iniciei aos 17 anos, com 1 hectare de soja. No ano seguinte já passei para 3 e, alguns anos depois, cheguei a ter 30 hectares em Itambé."

Procurando por novas oportunidades para expandir seu negócio, Rodolfo acabou arrendando uma área maior em Chapadão do Céu, Goiás, em 1983. Lá conheceu sua esposa, Jacqueline, e decidiu empreender em Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, onde a família de seu sogro também trabalhava com agricultura.

Em 2002, Rodolfo chegou à região do Xingu e ao sul do Pará, no Norte do país. Sua veia desbravadora rendeu o prêmio de Empreendedor de Novas Fronteiras no Brasil em 2005 - atualmente, ele administra propriedades no Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará. Em 2022, ele também foi campeão no Desafio de Máxima Produtividade do Centro-Oeste, promovido pelo Comitê Estratégico de Soja Brasil (Cesb), colhendo 117 sacas de soja por hectare.

Atualmente, suas terras produzem soja no verão, milho safrinha e sorgo safrinha, além da pecuária de corte. "A agricultura está no meu sangue. É o que eu sei fazer e faço com muito amor e carinho", garante.

Tecnologia para cuidar da terra

Quando plantou soja pela primeira vez, Rodolfo Schlatter conta que colhia, em média, 25 sacos por hectare. "A gente tinha lucro ainda e ficava feliz. Nessa época, o máximo que as pessoas produziam era 40 sacas, então teve uma evolução tecnológica muito grande", comenta.

Rodolfo foi um dos primeiros produtores a trabalhar com plantio direto quando chegou em Goiás. Ele diz que sempre investiu em tecnologia para proteger e equilibrar o solo, afinal, seus resultados dependiam disso.

Atualmente, ele conta com o programa PRO Carbono, da Bayer, para levar ainda mais inovação e sustentabilidade às suas lavouras. O programa está ajudando a construir uma agricultura carbono neutra, baseada na redução das emissões e na retirada de gases de efeito estufa. "Eu me interessei muito por esse projeto porque o nosso objetivo é preservar. Hoje, eu planto 40 mil hectares, mas eu tenho uma área total de 70 mil hectares, das quais 30 mil são mata nativa.

Essa iniciativa da Bayer é fundamental para conscientizar o produtor rural sobre a importância da preservação", conclui.

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