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Saiba mais sobre o manejo de plantas daninhas no milho safrinha

Prejuízos causados pelas daninhas podem comprometer até 90% da sua produção. Saiba como manter essas invasoras longe da sua lavoura de milho!14 de janeiro de 2023 /// 6 minutos de leitura

O clima tropical do Brasil faz com que o país seja um dos poucos lugares onde é possível realizar o cultivo de mais de uma safra por ano na mesma área de plantio. Um exemplo é a sucessão entre soja e milho safrinha, mas para que essa rotação de culturas seja feita sem nenhum problema, é importante ficar atento ao surgimento de plantas daninhas.

O milho safrinha promove grande benefício econômico por ser o segundo plantio de milho no mesmo ano agrícola. Por outro lado, existem certos desafios a serem enfrentados, sendo as plantas daninhas do milho safrinha um dos fatores que podem prejudicar o seu desenvolvimento.

A presença de plantas daninhas causa diversas interferências negativas. Elas competem por água, luz, nutrientes e ainda podem dar um trabalho e tanto na hora da colheita. "Os principais problemas para a cultura do milho hoje são as gramíneas, dentre elas, o pé-de-galinha, o capim carrapicho e a corda-de-viola podem danificar a colhedora e dificultar o trabalho", acrescenta o especialista da Embrapa.


Práticas de controle das daninhas no milho

Para evitar dor de cabeça, é fundamental que o produtor rural pense nas práticas de controle das plantas daninhas. O primeiro passo é o levantamento e identificação das espécies existentes na área. Isso pode começar a ser feito na cultura anterior ao milho safrinha. Além disso, a implantação da lavoura deve ser feita no limpo, sem a presença de daninhas.

Um controle ineficiente no início do plantio traz dificuldades no manejo depois do fechamento das entrelinhas porque fica mais difícil para o herbicida atingir seu alvo. O manejo químico é o mais difundido e utilizado no controle de plantas daninhas, e o uso de herbicidas pré-emergentes é um diferencial porque reduz a matocompetição, tornando mais fácil o controle das daninhas que surgirem com o complemento de um pós-emergente.

Para essa etapa, a Bayer oferece o Adengo, herbicida pré-emergente exclusivo para o milho, com amplo espectro de controle e dois modos de ação de alta eficácia, atuando tanto em folhas largas como em folhas estreitas.

Em áreas de testes na região Sul do Brasil, o produto obteve redução de mais de 85% no fluxo de emergência de plantas daninhas.

Em situações de estiagem que impactam o desenvolvimento do milho, o Adengo também é uma alternativa, já que a sua composição permanece no solo em período de seca, sem ser absorvido pela planta.

Quando o clima volta a ficar úmido, seu efeito herbicida é reativado. Essa característica exclusiva, chamada de efeito recarga, garante ainda mais conveniência ao produtor.

Outra vantagem desse produto é que ele pode ser aplicado por cima da palhada. "As moléculas contidas no Adengo transpassam a palha. A aplicação e a ocorrência de chuva alguns dias depois vão fazer com que o produto chegue no solo, onde ele vai atuar. Por isso, diferentemente de outros produtos do mercado, o Adengo tem essa capacidade de translocação e de fazer um bom trabalho mesmo em áreas onde há alta concentração de palha", conclui Felipe explica Felipe Stefaroli, agente de desenvolvimento de mercado da Bayer.

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