Bruno Junco: um entusiasta da agricultura digital
Conheça a história do produtor que alcançou novos patamares de produtividade ao integrar práticas agrícolas com ferramentas digitais.A vocação para o campo acompanha a família Junco há décadas, e um dos grandes desafios dessa trajetória é aumentar a produtividade na mesma área cultivada.
Hoje, esse objetivo ganha força com o apoio da agricultura digital. “Com a tecnologia, conseguimos enxergar parâmetros e fazer análises de dados que antes não enxergávamos, e isso tem nos deixado mais eficientes no nosso processo produtivo", conta o produtor rural Bruno Junco, que cultiva soja e milho em Uberlândia, Minas Gerais.
A maior inspiração de Bruno sempre foi o avô, que deixou Minas Gerais na década de 1970 em busca de novos desafios no Mato Grosso, determinado a empreender no setor agrícola.
Seguindo seus passos, Bruno concluiu o curso de agronomia no início dos anos 2000 e partiu para os Estados Unidos em um intercâmbio."Eu queria conhecer as novidades na agricultura, como as novas tecnologias eram aplicadas e, ao retornar, comecei a trabalhar na indústria química, com defensivos", relembra.
Foi durante uma visita a um cliente, já no trabalho, que Bruno soube da disponibilidade de uma propriedade para arrendamento. "Foi quando a chama se acendeu novamente e começamos o nosso negócio", conta o produtor sobre o momento em que decidiu retomar o sonho iniciado por seu avô.
A agricultura familiar e as ferramentas digitais
Quando decidiu investir na agricultura, Bruno Junco convidou o irmão, que estava concluindo a graduação em veterinária, para trabalhar ao seu lado. "Foi uma pessoa muito importante porque, durante um período, eu continuei dando suporte técnico dentro da propriedade e ele desenvolveu o processo produtivo, o que nos permitiu crescer e atingir o patamar que estamos hoje", relembra o produtor.
Atualmente, a família administra sete propriedades no Triângulo Mineiro, totalizando cerca de 1.500 hectares. A produção impressiona: são colhidas aproximadamente 90 mil sacas de soja por safra, e, na segunda safra, pouco mais da metade dessas áreas é destinada ao cultivo de milho e sorgo. O uso de ferramentas digitais e práticas de agricultura digital tem sido fundamental para otimizar cada etapa do trabalho, entregando maior eficiência e rentabilidade nas lavouras.
Como as ferramentas digitais aumentaram a produtividade?
Bruno conta que o processo de tomada de decisão em sua lavoura mudou completamente a partir do momento em que passou a utilizar ferramentas digitais para analisar dados e informações de produção. Em busca de maior eficiência e novos patamares de produtividade, ele conheceu a plataforma Climate FieldView™, que marcou uma virada em sua gestão.
“Antes, eu fazia um acompanhamento de colheita, de finalização de safra, mas eu não tinha dados específicos. Começamos a cometer erros e não enxergávamos esses erros. Quando cheguei a um determinado ponto, vi que minha limitação eram os dados”, relata o produtor.
Há cinco anos utilizando a plataforma Climate FieldView™, Bruno afirma que agora consegue monitorar informações essenciais que antes, por limitações tecnológicas, não estavam ao seu alcance. Esse avanço reforça o papel da agricultura digital na otimização das operações, permitindo decisões mais assertivas e ganhos consistentes em produtividade.
Além de adotar a tecnologia, Bruno também modernizou seus equipamentos para aproveitar ao máximo o potencial dessas ferramentas digitais. "Sou entusiasta da agricultura digital. A produção de alimentos é uma atividade nobre e temos uma responsabilidade muito grande tanto na parte tecnológica como na parte conservacionista. Meu avô deve estar muito orgulhoso ao ver tudo o que a gente conseguiu construir e que o legado que ele sempre sonhou está se concretizando”, destaca.