Proteja a lavoura de milho contra as principais doenças da safra
Boas práticas de manejo, escolha de híbridos e uso correto de fungicidas fazem a diferença no controle de patógenos que atacam a lavoura.O plantio do milho na safra de verão, ao mesmo tempo em que favorece altas produtividades, também cria um ambiente ideal para o desenvolvimento de doenças na cultura.
Condições como calor, alta umidade e elevada densidade de plantas aumentam significativamente a pressão de patógenos, exigindo atenção redobrada no planejamento da lavoura.
Na cultura do milho, já foram identificadas mais de 20 doenças, sendo as doenças foliares as mais recorrentes e severas, responsáveis por perdas expressivas de produtividade em diferentes regiões produtoras.
Fungos são os principais causadores das doenças no milho
Os fungos estão entre os principais agentes responsáveis pelas doenças no milho e podem permanecer no ambiente por diversos meios: solo, restos culturais, sementes, implementos agrícolas e plantas hospedeiras. A disseminação ocorre principalmente pelo vento, pela água e por materiais contaminados, o que amplia o risco de infecção entre áreas e safras.
Diante desse cenário, o monitoramento constante da lavoura é decisivo, especialmente das folhas localizadas abaixo da espiga, que funcionam como importantes indicadoras da evolução das doenças foliares. A identificação precoce permite direcionar estratégias mais assertivas de controle, desde o início do ciclo até a colheita.
Entre as doenças mais comuns que afetam o milho no Brasil estão:
- Mancha-branca
- Mancha de Bipolaris
- Cercosporiose
- Ferrugem comum
- Ferrugem polissora
Como reduzir os riscos das doenças no milho?
O manejo de doenças na cultura do milho deve seguir o conceito de manejo integrado, que combina diferentes estratégias para reduzir a pressão dos patógenos e preservar o potencial produtivo da lavoura.
Entre as principais práticas recomendadas estão:
1. Histórico da área
Doenças recorrentes em safras anteriores aumentam o risco de novos surtos. Por isso, conhecer o histórico da área é um passo estratégico no planejamento da safra.
2. Escolha de cultivares resistentes
O uso de híbridos de milho com tolerância genética aos principais patógenos contribui para reduzir as perdas e a necessidade de intervenções químicas.
3. Época correta de plantio
No cultivo de verão, é importante evitar que as fases mais sensíveis da planta coincidam com períodos de maior pressão de doenças.
4. Sementes de alta qualidade
O uso de sementes certificadas, tratadas com fungicidas e inseticidas, melhora o estabelecimento inicial da cultura e protege as plântulas nas fases mais vulneráveis.
5. Rotação de culturas
A rotação com espécies não hospedeiras ajuda a quebrar o ciclo dos patógenos, reduzindo sua sobrevivência no solo.
6. Diversidade de cultivares
Alternar híbridos ao longo das safras contribui para manter a eficiência genética e reduzir a pressão seletiva sobre os patógenos.
7. Boas práticas de manejo
Ajustes na densidade de plantas, espaçamento adequado e uma adubação equilibrada — especialmente no fornecimento de nitrogênio e potássio — são fatores-chave para fortalecer as plantas contra doenças.
8. Aplicação de fungicidas
A pulverização preventiva, orientada pelo histórico da área e pelo monitoramento, é uma ferramenta importante para antecipar a proteção da lavoura e preservar o potencial produtivo.
Produtividade exige proteção do investimento
“Quando falamos em fungicidas na cultura do milho, é importante lembrar que o produtor investe desde a escolha da semente, passando pela tecnologia do híbrido, preparo do solo, implantação e adubação. Proteger esse investimento com fungicidas é garantir que doenças não levem embora o potencial produtivo da lavoura. Em tempos de margens apertadas, produtividade é o maior aliado do produtor”, afirma Ximena Villela, gerente de marketing estratégico na Bayer.
Tecnologia como aliada no manejo das doenças
Fungicidas como Nativo® e Fox® Xpro, da Bayer, têm se destacado no manejo das principais doenças do milho, oferecendo elevada eficiência no controle e proteção da cultura.
“São produtos que trazem tecnologia embarcada em sua formulação, com misturas triplas de amplo espectro de ação, garantindo maior eficiência no controle das doenças mais recorrentes na cultura do milho”, destaca a especialista."