É hora de combater as doenças foliares no milho safrinha!

14 de janeiro de 2023

Um prejuízo de mais de 80%: esse é o tamanho do estrago que as doenças foliares podem causar na produção de milho.

De acordo com a Embrapa, a cultura do milho sofre com mais de 20 doenças já identificadas, dentre elas, podemos destacar as foliares como as principais. Fatores como as janelas de plantio maiores, a busca por melhores produtividades e a expansão das áreas de cultivo têm aumentado a incidência dessas doenças.

De acordo com a Embrapa, a cultura do milho sofre com mais de 20 doenças já identificadas, dentre elas, podemos destacar as foliares como as principais. Fatores como as janelas de plantio maiores, a busca por melhores produtividades e a expansão das áreas de cultivo têm aumentado a incidência dessas doenças.

As principais doenças foliares do milho

1. Mancha branca (Phaeosphaeria maydis): os sintomas começam com pequenas áreas cloróticas que vão se tornando esbranquiçadas e com margens marrons, distribuídas ao longo da folha. Essas manchas ficam mais severas após o pendoamento do milho.

2. Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis): está presente em todas as regiões do Brasil e tem grande potencial de causar danos. É reconhecida pelas lesões marrons, com um halo amarelado ao redor. Conforme o agravamento da doença, as perdas podem ser superiores a 80%.

3. Ferrugem polissora (Puccinia polysora): está presente principalmente na região central do Brasil. As pústulas desse fungo são pequenas, de formato arredondado na face superior da folha e causam elevada destruição da área foliar.

4. Ferrugem branca (Physopella zeae): é uma das doenças foliares de maior incidência no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil. Apresenta sintomas na forma de pústulas cobertas pela epiderme da folha, com um orifício no centro.

Manejo de doenças no milho

Uma vez que o combate precoce aumenta as chances de sucesso no controle, é importante ficar em alerta constante para a presença de doenças no campo, realizando um acompanhamento ao longo do ciclo da cultura. "É fundamental sempre pensar no manejo integrado. Não existe bala de prata, uma medida que vá resolver todos os problemas porque cada região tem as suas doenças que são prevalentes", reforça o professor da USP.

Nesse sentido, é necessário planejar ações como adubação adequada para uma planta mais forte, fazer a supervisão do desenvolvimento, plantio de híbridos resistentes, rotação de culturas e aplicação de defensivos de alta eficiência.

O fungicida Fox® Xpro é certeiro no combate às principais doenças do milho, como explica Clever Matyak, do time de desenvolvimento de mercado da Bayer. "O Fox® Xpro traz três modos de ação que são muito complementares. Eles atuam na parte curativa e de forma preventiva porque é muito importante ter essa proteção da planta."

Além disso, a Bayer traz ao mercado lançamentos de híbridos da marca Sementes Agroceres, Agroeste e Dekalb já com a nova geração de biotecnologia de milho híbrido, o VT PRO4®, que irá contribuir ainda mais para o controle das principais lagartas que afetam a cultura.