Família Palmeira: há três gerações vivendo de agricultura

É impossível falar da família Palmeira sem falar de agricultura. Com uma história que atravessa os anos, são pelo menos três gerações dedicadas ao cultivo da terra.

Tudo começou quando o patriarca, Valter Palmeira, decidiu plantar uma pequena área de café na cidade de Machado, no Sul de Minas Gerais. Com a primeira produção, ele vendeu aquelas terras para comprar outra área maior e, assim, deu início ao legado da família na cafeicultura. Seu filho, Wagner, e depois seu neto, Virgílio Palmeira, nascidos e criados na fazenda, seguiram os mesmos passos, dando continuidade aos negócios da família. "Acho que um dos nossos grandes segredos é a união da família, sempre motivada e direcionada para um grande propósito. Além da otimização dos recursos, sejam eles mão de obra, máquinas, insumos", destaca Virgílio sobre os diferenciais que fizeram a empresa prosperar.

Além do café, com o passar do tempo eles diversificaram os negócios com outros grãos. Entre as décadas de 1980 e 1990, o Grupo Palmeira Agro chegou a trabalhar com produção de leite, mas o investimento não saiu como o planejado. A partir de 2008, expandiram para o plantio de soja, feito no verão e, durante o inverno, milho, aveia e sorgo.

Virgílio conta que, desde que tudo começou, a evolução é constante, sempre em busca de mais eficiência e sustentabilidade econômica, social e ambiental. "A nossa história está baseada no trabalho, na dedicação, em produzir mais com menos recursos, com insumos aplicados na hora certa. Essa é a nossa busca constante: o meu avô já perseguia isso, depois meu pai e o meu tio e, agora, eu, meu irmão e meus primos perseguimos isso."

Parcerias no campo

A parceria entre a família Palmeira e a Bayer surgiu em 2001, quando um ataque de bicho-mineiro ameaçou o cafezal em uma das fazendas do grupo. Foi um representante da empresa que atuava na região que ajudou a solucionar o problema juntamente com Virgílio. "Como grupo familiar, estamos sempre em busca de parceiros que nos ajudem a fazer agricultura, por isso, a parceria com a Bayer é importantíssima. Na época, a dedicação dele foi tão grande que eu falei para trabalharmos juntos e assim tem sido desde então", relembra o produtor.

Orgulho em ser produtor

Virgílio cresceu na fazenda e acompanhou de perto as dificuldades e conquistas da família. Por isso, depois de todas as experiências que já teve, ele acredita que é preciso ser realmente apaixonado por agricultura para trabalhar no campo. "Alguns fatores dessa atividade a céu aberto você consegue controlar, saem de acordo com o que você planejou, já outros saem ao contrário do que você pensou. É difícil, mas talvez seja isso que dê o grande prazer, o grande sabor de ser agricultor e de ser cafeicultor."

É por isso que, para Virgílio, cuidar de uma lavoura é semelhante a cuidar de uma família: "São 365 dias por ano cuidando, trabalhando, sofrendo algumas intempéries juntos e passando por momentos extremamente saborosos."

É assim, unindo passado, presente e futuro que a história da família Palmeira está e continuará abraçada ao agro brasileiro.