Perspectivas em alta para o mercado de etanol de milho

Brasil avança na produção de etanol de milho

O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. Além de sua ampla utilização na alimentação e na indústria, o cereal também é uma importante matéria-prima para a produção de biocombustível, especialmente o etanol de milho.

Nos últimos seis anos, a produção nacional desse biocombustível renovável cresceu impressionantes 1.038%, com previsão de expansão de quase 37% para a safra 2023/24, quando o país deve alcançar cerca de 6 bilhões de toneladas de etanol de milho.

As vantagens desse biocombustível são muitas. Diferentemente da cana-de-açúcar, o milho sofre menos influência de fatores climáticos, apresenta maior facilidade de armazenamento e menor dependência da sazonalidade das safras. Isso possibilita que as usinas de etanol de milho operem durante todo o ano, com menor variação de preços.

Além disso, o rendimento industrial é superior: enquanto uma tonelada de milho produz em média 400 litros de etanol, a mesma quantidade de cana-de-açúcar gera aproximadamente 80 litros.

Com esse cenário favorável, as perspectivas para o mercado de etanol no Brasil seguem em alta. Até a safra 2030/31, a projeção é que a produção ultrapasse 9,5 bilhões de litros, mais que o dobro do volume atual, consolidando o etanol de milho como uma das principais apostas em biocombustíveis renováveis do país.

Produção de etanol de milho deve impulsionar demanda

Com a expansão do mercado de etanol, a procura pelo cereal destinado à produção de biocombustível deve crescer de forma acelerada nos próximos anos. A projeção é de um aumento de cerca de 152% na demanda por milho até 2030, em comparação com a área estimada para este ano. Isso representa um acréscimo de cerca de 13,7 milhões de toneladas de milho destinado às usinas de etanol de milho.

Diante dessas projeções otimistas, as oportunidades para os produtores são inúmeras. O aumento da procura por milho para a fabricação de biocombustível renovável tende a valorizar a cultura e ampliar a atratividade do mercado de etanol no Brasil. Por isso, investir em técnicas de manejo adequadas, que garantam o máximo de produtividade e qualidade, torna-se fundamental para aproveitar esse movimento de crescimento sustentável.

Impulsione sua produtividade com o VAlora Milho

O programa VAlora Milho, da Bayer, oferece ao produtor rural um modelo de negócios inovador para alcançar níveis mais avançados de produtividade na cultura do milho. A iniciativa auxilia na otimização da densidade populacional de sementes, disponibilizando uma prescrição precisa para cada talhão, garantindo maior eficiência no plantio.

"Sabemos que dentro de cada talhão há diferentes ambientes produtivos que sofrem a influência tanto de fatores climáticos como das próprias características do solo e da safra. Isso impacta diretamente na produtividade do milho. Por isso, nosso objetivo com o VAlora Milho é identificar os diferentes ambientes produtivos do talhão e fazer uma recomendação de prescrição de sementes adequada, colocando mais sementes onde há maior potencial produtivo e menos sementes de milho no talhão que não vai dar uma resposta produtiva tão significativa", explica Carolina Cardoso, gerente de marketing da Bayer.

Para participar do programa, o produtor precisa ter a licença ativa do plano Plus de Climate FieldView™, além de equipamentos compatíveis para o mapeamento das operações de plantio e colheita, como o FieldView™ Drive. Também é necessário que o produtor já tenha plantado milho em safras anteriores, garantindo dados históricos para análise.

"É preciso também inscrever talhões com no mínimo 16 hectares e no máximo 300 hectares e comprar um dos híbridos de milho elegíveis para fazer o plantio de um deles para cada talhão inscrito", conclui Carolina sobre os critérios para participar do programa.

Com práticas como essa, que elevam a produtividade e aprimoram o manejo, o produtor pode aproveitar melhor as oportunidades do mercado de etanol, especialmente em regiões próximas a usinas de etanol de milho, fortalecendo a integração entre agricultura e produção de biocombustíveis renováveis.