Liberado o calendário de plantio da soja!

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou o calendário de semeadura da soja e os períodos de vazio sanitário estabelecidos em cada região do Brasil para a safra 2024/25. Para essas datas, o Mapa considera tanto as condições climáticas como as sugestões enviadas pelo órgão estadual com dados técnicos de cada região.

O vazio sanitário é um período que dura, no mínimo, 90 dias e no qual é proibido plantar ou manter plantas de soja vivas em qualquer estágio de desenvolvimento na área especificada. Essa medida fitossanitária é essencial para o controle da ferrugem-asiática. O objetivo é reduzir a quantidade de inóculo da doença, diminuindo os impactos negativos na safra seguinte.

O calendário de semeadura é outra medida que complementa o vazio sanitário. Essa prática foi introduzida no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática para diminuir os riscos de desenvolvimento de resistência na soja.

Planeje-se para a próxima safra!

Além disso, foi aprovado e publicado o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), que permite ao produtor identificar a melhor época para o plantio, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

Para a soja, foram estabelecidas áreas e períodos de plantio levando em conta simulações de probabilidades de perdas de rendimento menores que 20%, 30% e 40% devido a eventos climáticos adversos. Isso auxilia na expansão das áreas agrícolas, na redução das perdas de produtividade e na estabilidade da produção.

O professor Marcos Fava Neves comenta sobre as perspectivas para a safra 24/25: "O produtor pode esperar mais previsibilidade para a próxima safra. Ele sabe os preços dos insumos, tem chance de vender antecipadamente e os preços da soja reagiram, então, já é possível calcular as margens. Sobretudo, é importante ficar de olho nas perspectivas para o clima."

Giro de notícias

A greve na Argentina aumentou a atenção de importadores para os derivados de soja do Brasil. Os consumidores nacionais estão competindo com estrangeiros, o que tem elevado os prêmios de exportação e os preços internos.

A China importou quase 1,2 milhão de toneladas de milho em abril, o que representa um aumento de 17,6% em relação ao mesmo período no ano passado. Em valores, as importações somaram mais de 317 milhões de dólares.

Agricultura regenerativa: produza mais com menos

O programa global Bayer ForwardFarming mostra, na prática, os resultados e benefícios da adoção da agricultura regenerativa nas lavouras. Um exemplo é a propriedade da família Vick, em Pirassununga, no estado de São Paulo, referência na adoção de práticas sustentáveis e abordagem sistêmica.

"Utilizando agricultura regenerativa, já notamos resultados benéficos para a fazenda, entre eles, a estabilidade da nossa produção mesmo quando o volume hídrico é diferente de um ano para o outro. Além disso, otimizamos o uso de insumos com a ajuda de programas como o Bayer Directo que, por meio de mapas de solo, ajuda a identificar em quais regiões podemos usar menos nematicidas, por exemplo. Estamos muito contentes com os resultados até aqui, mas não temos dúvida de que esse é apenas o início da nossa jornada regenerativa", conta Aline Vick, da Fazenda Estância.

Com várias soluções em proteção de culturas, ferramentas digitais, sementes, biotecnologia, entre outros serviços, a fazenda constrói mais resiliência diante dos desafios climáticos.

Agenda do agro

Duas feiras movimentaram o agro brasileiro nesta semana, começando pela Showtec, que reuniu as mais relevantes informações do setor na cidade de Maracaju, em Mato Grosso do Sul.

A Bayer também está presente na AgroBrasília, na capital do país. A feira de tecnologia agrícola e negócios vai até sábado, dia 25 de maio.