Fisiologia do algodão: como melhorar a produtividade?
O conhecimento sobre a fisiologia do algodoeiro permite um manejo mais eficiente da plantação de algodão, além de maximizar a produtividade e elevar a qualidade da fibra.O algodoeiro é uma planta de alta complexidade fisiológica, e compreender essa característica é essencial para alcançar altas produtividades e melhorar a qualidade da fibra. Esse entendimento é indispensável para o sucesso da plantação de algodão, especialmente em regiões estratégicas como o Brasil.
O que são os processos fisiológicos do algodoeiro?
Os processos fisiológicos do algodoeiro correspondem a todas as funções internas responsáveis pelo progresso, desenvolvimento, reprodução e sobrevivência da planta. Como o algodão é uma cultura de crescimento indeterminado e perene, suas fases vegetativa e reprodutiva ocorrem simultaneamente. Por isso, o equilíbrio fisiológico é fundamental: situações de estresse podem provocar a perda de frutos, evolução excessiva e queda no índice de colheita.
Aspectos como nutrição, manejo hídrico, população de plantas, espaçamento e uso de reguladores de crescimento são decisivos para o bom desempenho da lavoura. No manejo nutricional do algodão, o planejamento da adubação deve levar em conta o comportamento fisiológico da planta ao longo de todo o ciclo.
Esse cuidado é ainda mais importante em áreas com foco em alta produtividade, como nas grandes plantações de algodão no Brasil, onde a demanda por nutrientes é maior.
Manejo hídrico: água na medida certa
No manejo da água, tanto o excesso quanto a escassez podem comprometer a fisiologia do algodoeiro. Uma estratégia eficiente é adotar o sistema de plantio direto com o uso de plantas de cobertura, que contribuem para a melhoria da estrutura do solo e aumentam a disponibilidade hídrica para as raízes.
Essa prática tem se mostrado vantajosa em regiões com grandes plantações de algodão, onde o equilíbrio da umidade no solo é fundamental para garantir altas produtividades e preservar a qualidade da fibra.
População e espaçamento ideal das plantas de algodão
A quantidade de plantas por hectare influencia diretamente os processos fisiológicos do algodoeiro. Uma população excessiva provoca competição por luz, água e nutrientes, comprometendo a formação dos capulhos. Por outro lado, uma população muito baixa reduz o aproveitamento da área cultivada e compromete a produtividade final.
O ideal é ajustar a população de plantas conforme a cultivar escolhida, as características do solo e as condições climáticas da região. Esse equilíbrio garante que cada planta tenha o espaço necessário para expressar todo o seu potencial produtivo, fator essencial para o sucesso de uma plantação de algodão no Brasil.
Reguladores de crescimento impactam a produtividade e a qualidade da fibra
Os reguladores de crescimento exercem funções distintas na plantação de algodão:
- Inibidores de crescimento: controlam a altura das plantas e favorecem a ramificação produtiva;
- Estimuladores de crescimento: promovem a divisão celular e o crescimento inicial.
“O regulador de crescimento vai além do controle da altura: ele é utilizado para gerenciar a energia produzida pela planta, garantindo uma lavoura altamente produtiva e com qualidade adequada à comercialização”, explica Fábio Rafael Echer, professor e pesquisador da Unoeste, em Presidente Prudente.
Além disso, os indutores de maturação aceleram a abertura das maçãs, enquanto os desfolhantes e dessecantes provocam a queda das folhas, facilitando a colheita e preservando a qualidade da fibra.
Finish: maturador que melhora a produtividade e qualidade da fibra
Se o objetivo é antecipar e uniformizar a maturação das maçãs, além de provocar a queda das folhas, Finish é o produto ideal. Formulado especialmente para o algodão, trata-se de um maturador altamente eficaz, que contribui para o aumento da produtividade e da qualidade da fibra.
“Finish atua de duas formas: eleva os níveis de etileno e reduz o hormônio antagônico a esse composto. A aplicação direta nas maçãs garante uma abertura mais uniforme e completa, facilitando a colheita”, explica Felipe Stefaroli, Gerente Técnico de Algodão e Soja Brasil na Bayer.
Dropp Ultra: desfolhante eficiente para o algodoeiro
Para quem busca um desfolhante para algodão com ação rápida e eficaz, o Dropp Ultra é a melhor escolha. “Dropp Ultra possui surfactantes exclusivos e uma formulação de alta performance, garantindo rapidez na queda das folhas verdes e maior proteção da pluma", acrescenta Felipe.
O produto promove a desfolha ainda com a folha verde, evitando que ela seque na planta e comprometa a qualidade da fibra. O resultado é uma plantação de algodão mais limpa, com maior valor de mercado e rentabilidade para o produtor.
“A Bayer se destaca com esses dois produtos: o desfolhante Dropp Ultra e o maturador Finish. Ambos oferecem um excelente equilíbrio entre ativos e uma formulação ajustada, entregando resultados acima da média do mercado”, complementa Daniel Hernandez, Gerente de Proteção de Cultivos de Algodão na Bayer.