Importância do tratamento de semente para percevejos no milho

17 de julho de 2022

Na sucessão de cultivo de soja e milho, os percevejos barriga-verde, do gênero Dichelops spp. (melacanthus e furcatus) são os que oferecem maior risco ao milho. Essas são as espécies que ocorrem em maior densidade populacional, sendo que a população inicia e aumenta ainda na soja e se torna um risco para o início do desenvolvimento do milho.

• A utilização de inseticidas via tratamento de sementes é uma prática altamente recomendável visando o controle de percevejos nas fases iniciais de desenvolvimento do milho.

• Para que essa medida tenha êxito, é importante fazer uma correta escolha de produtos, com atividade sistêmica sobre a planta e boa eficácia sobre os percevejos.

• A atividade sistêmica é fundamental para possibilitar a translocação do produto para proteção da parte aérea, onde o percevejo irá atacar.

Inseticidas sistêmicos podem ser absorvidos e translocados para parte aérea, conferindo proteção à essas partes.

• A proteção inicial oferecida pelos inseticidas é em torno de 10 dias após a emergência. Durante essas fases iniciais do milho é fundamental manter o monitoramento constante da lavoura, e se caso detectado presença de percevejos ou danos em plantas, aplicações de inseticidas em parte aérea poderão ser necessárias.

• A fase crítica para danos dos percevejos no milho se dá sobre plantas jovens, até V4, podendo se estender até V6 em cenários de alta pressão da praga. Plantas adultas se tornam mais resistentes ao ataque, porém, o monitoramento deve ser mantido.