Doença do café: estratégias para manejo de foliares!
Confira as principais estratégias para evitar as doenças do café e garanta saúde e produtividade ao seu cafezal.As doenças do café podem comprometer a lavoura e gerar grandes prejuízos para o produtor.
Para manter o cafezal saudável, o primeiro passo é conhecer as características das duas principais doenças do café de origem fúngica: a ferrugem do cafeeiro e a mancha-de-olho-pardo.
Doença do café: lavoura protegida contra a ferrugem do cafeeiro
A ferrugem do cafeeiro é considerada uma das principais doenças do café, podendo causar reduções de até 30% na produção. “Quando instalada, essa doença do café gera prejuízos muito altos. Estou numa região onde ela ainda não é tão severa, mas já presenciei casos de perdas de até 50% da produção devido ao atraso no controle preventivo”, relata José Laurício Gois, cafeicultor e distribuidor de defensivos agrícolas.
Essa doença do café acomete as folhas, apresentando sintomas característicos. Na parte superior, surgem manchas marrons, ocasionalmente cercadas por um halo amarelo conhecido como clorose. Essas manchas têm, em média, entre 1 e 2 cm de diâmetro. Já na parte inferior das folhas, próximas às lesões, aparecem pústulas amarelo-alaranjadas, formadas por massas de esporos dos fungos chamados uredósporos. Em casos severos, esses esporos podem se agrupar e cobrir grande parte da folha, provocando intensa desfolha e comprometendo o vigor da planta.
Vale ressaltar que a severidade dessa doença do café está associada a diversos fatores, como:
- Desequilíbrio nutricional das plantas;
- Resistência genética da cultivar;
- Tipo de espaçamento e sistema de cultivo;
- Condições climáticas favoráveis, como temperaturas entre 25 °C e 28 °C, alta umidade relativa noturna (acima de 90%) e períodos de 20 a 30 dias de chuvas leves ou moderadas, que favorecem a disseminação dos esporos pelo vento.
Doença do café: sintomas da mancha-de-olho-pardo
A mancha-de-olho-pardo está entre as doenças do café mais antigas e pode afetar a lavoura durante todo o ciclo de desenvolvimento da planta.
Os sintomas caracterizam-se por lesões circulares ou irregulares de coloração marrom, com centro claro acinzentado e circundado por um halo clorótico. Essa aparência lembra a formação de um “olho”, o que justifica o nome dessa doença do café.
A mancha-de-olho-pardo pode ocorrer tanto no campo quanto em viveiros, atingindo folhas e frutos. Seu desenvolvimento costuma ser favorecido por condições como:
- Deficiências nutricionais;
- Temperaturas entre 25 °C e 30 °C;
- Alta umidade relativa do ar;
- Áreas com excesso de radiação solar no período da tarde;
- Lavouras plantadas em solos arenosos.
Como impedir o avanço dessas doenças do café?
O primeiro passo para proteger o cafezal é realizar o monitoramento das plantas ao longo do ciclo da cultura, permitindo a elaboração de um programa de controle eficiente contra as doenças do café.
No caso da ferrugem do cafeeiro, quando a incidência de folhas doentes estiver entre 3% e 5%, recomenda-se o início das pulverizações com fungicidas à base de cobre. Já se a incidência ultrapassar 5%, torna-se necessário o uso de fungicidas sistêmicos para conter o avanço dessa doença do café.
Para a mancha-de-olho-pardo, o controle deve começar ainda no viveiro, com manejo adequado da irrigação, evitando o excesso de molhamento das plantas. Além disso, é indicada a aplicação preventiva de fungicidas à base de cobre durante a fase de aclimatação das mudas, reduzindo o risco de infecção precoce.
Sphere Max®: a melhor solução para seu cafezal contra doenças do café
Já no campo, é possível adotar misturas de fungicidas protetores e sistêmicos para evitar as principais doenças do café, como a ferrugem do cafeeiro e a mancha-de-olho-pardo. Nesse momento, Sphere Max® é a melhor opção para a primeira aplicação, oferecendo proteção contra essas doenças.
"É o momento em que a planta está em plena vegetação e precisa de proteção. Além disso, é um período de alta ocorrência de chuvas, quando se realiza a primeira aplicação. O Sphere Max®, por ter formulação em microcristais, é rapidamente absorvido pela planta", explica Marcello Vilela, Gerente de Field Marketing Café na Bayer.
Outro diferencial é que Sphere Max® possui 40% mais triazol por hectare em comparação a outros produtos disponíveis no mercado. Isso garante maior efeito verde, com plantas mais vigorosas, maior retenção foliar, amplo espectro de controle, qualidade superior, além de ganhos em produtividade e rentabilidade.
De acordo com estudos que relacionam a incidência da ferrugem com diferentes produtos e épocas de pulverização, o tratamento com Sphere Max® na dose de 0,6 L/ha foi o que mais reduziu a doença do café na lavoura.
"Recomendamos a primeira aplicação de Sphere Max® a 0,6 L/ha, a segunda a 0,5 L/ha e, na terceira ou eventualmente em uma quarta aplicação, a utilização de outros produtos com diferentes princípios ativos e grupos químicos. Como a planta terá menor vegetação nesse período, o agricultor pode optar por produtos mais curativos para fechar o manejo de forma eficiente", acrescenta o especialista da Bayer.
Além disso, o mesmo tratamento inicial com Sphere Max® na dose de 0,6 L/ha resultou em produtividade de 74,3 sacas por hectare, um aumento de 12,5 sacas em comparação ao tratamento com epoxiconazole, comprovando sua eficácia no controle das doenças do café e na rentabilidade da lavoura.