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Gestão de riscos: como fazer na safra?

Entenda como fazer a gestão de riscos na safra e potencializar os resultados da lavoura no momento da comercialização.
30 de julho de 2024 /// 10 minutos de leitura

A gestão de risco na agricultura serve para avaliar os efeitos de fatores incertos nos resultados esperados da safra. Nesse processo, as variáveis atreladas à atividade agrícola são identificadas, qualificadas e quantificadas.

Os principais riscos do agronegócio são:

  • Riscos de mercado: quando os preços dos grãos podem ser influenciados pelo balanço de oferta e demanda global, além de mudanças econômicas em países produtores e consumidores e especulação de mercado;
  • Riscos climáticos: eventos como secas, enchentes, geadas e tempestades que podem comprometer a colheita;
  • Riscos operacionais: falhas no transporte e armazenamento dos grãos, quebra de maquinário ou problemas que interrompam a produção e o processamento;
  • Riscos financeiros: flutuações nas taxas de câmbio e de juros que afetam diretamente os custos de produção e as receitas;
  • Riscos legais e regulatórios: mudanças em leis e regulamentações, como novas exigências ambientais ou restrições de exportação.

Gestão de riscos: como se proteger de tantas variáveis?


A resposta está em uma palavra: planejamento.

Uma boa gestão de risco exige o acompanhamento da oscilação de preços e das tendências de mercado por meio de relatórios e consultas com especialistas. Além disso, é preciso se atentar às previsões climáticas, utilizando serviços de meteorologia. Quanto mais informação e previsibilidade, menores são a incerteza e o risco.

Outro fator importante para a gestão de risco na safra é o uso de ferramentas que protegem o produtor na comercialização, como:

  • Contratos futuros: acordos que fixam um preço para a entrega futura de uma commodity, protegendo o produtor contra a queda de preços e auxiliando no planejamento financeiro;
  • Contrato de opções: instrumento que oferece ao comprador o direito (mas não a obrigação) de comprar ou vender uma commodity a um preço determinado, garantindo flexibilidade e proteção contra a baixa de preços, com potencial de ganho;
  • Barter (troca): prática em que os produtores rurais trocam parte de sua produção futura por insumos agrícolas como fertilizantes, sementes, defensivos, máquinas e outros equipamentos necessários para a produção. Isso permite que os produtores adquiram o que precisam sem a necessidade de desembolsar dinheiro.

"A comercialização ajuda o produtor com previsibilidade. A partir do momento em que ele faz uma operação de Barter, já sabe quantas sacas estão comprometidas para pagar aquela compra. Isso traz segurança em relação a oscilações de preços, câmbio, entre outros", explica Pollyana Morais, Gerente de Operações de Barter..


Barter Plus: ferramenta pioneira da Bayer para auxiliar os produtores na gestão de riscos!


Para auxiliar os produtores, a Bayer oferece o Barter+ Powered by FieldView™, um modelo de negócio que personaliza as transações de troca de acordo com a produtividade real de cada agricultor.

"O Barter Plus traz individualidade para o agricultor. Sua produção e seu nível tecnológico são considerados na hora de emitir a Cédula de Produtor Rural (CPR). Em vez de utilizarmos dados gerais da Conab, usamos a produtividade real do agricultor, enviada através do FieldView™", acrescenta a especialista.

Trata-se de uma iniciativa pioneira, que utiliza dados da plataforma Climate FieldView™ para atender os produtores de maneira customizada e ampliar seu poder de compra.


Gestão de riscos: diversificação de culturas e seguros agrícolas


Outro pilar para uma eficaz gestão de risco é a diversificação. Isso inclui diversificar tanto as culturas, para reduzir o risco de perda total, quanto os mercados, vendendo para diferentes compradores e diminuindo a dependência de um único cliente.

Para finalizar, o investimento em seguros agrícolas e em armazenamento de qualidade são estratégias para mitigar os riscos da produção. As apólices de seguro cobrem perdas por eventos climáticos extremos ou pragas, enquanto uma boa infraestrutura de armazenamento preserva a qualidade dos grãos e dá ao produtor maior flexibilidade para vender em momentos mais estratégicos e lucrativos.

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