Gestão de riscos: como fazer na safra?
Entenda como fazer a gestão de riscos na safra e potencializar os resultados da lavoura no momento da comercialização.A gestão de risco na agricultura serve para avaliar os efeitos de fatores incertos nos resultados esperados da safra. Nesse processo, as variáveis atreladas à atividade agrícola são identificadas, qualificadas e quantificadas.
Os principais riscos do agronegócio são:
- Riscos de mercado: quando os preços dos grãos podem ser influenciados pelo balanço de oferta e demanda global, além de mudanças econômicas em países produtores e consumidores e especulação de mercado;
- Riscos climáticos: eventos como secas, enchentes, geadas e tempestades que podem comprometer a colheita;
- Riscos operacionais: falhas no transporte e armazenamento dos grãos, quebra de maquinário ou problemas que interrompam a produção e o processamento;
- Riscos financeiros: flutuações nas taxas de câmbio e de juros que afetam diretamente os custos de produção e as receitas;
- Riscos legais e regulatórios: mudanças em leis e regulamentações, como novas exigências ambientais ou restrições de exportação.
Gestão de riscos: como se proteger de tantas variáveis?
A resposta está em uma palavra: planejamento.
Uma boa gestão de risco exige o acompanhamento da oscilação de preços e das tendências de mercado por meio de relatórios e consultas com especialistas. Além disso, é preciso se atentar às previsões climáticas, utilizando serviços de meteorologia. Quanto mais informação e previsibilidade, menores são a incerteza e o risco.
Outro fator importante para a gestão de risco na safra é o uso de ferramentas que protegem o produtor na comercialização, como:
- Contratos futuros: acordos que fixam um preço para a entrega futura de uma commodity, protegendo o produtor contra a queda de preços e auxiliando no planejamento financeiro;
- Contrato de opções: instrumento que oferece ao comprador o direito (mas não a obrigação) de comprar ou vender uma commodity a um preço determinado, garantindo flexibilidade e proteção contra a baixa de preços, com potencial de ganho;
- Barter (troca): prática em que os produtores rurais trocam parte de sua produção futura por insumos agrícolas como fertilizantes, sementes, defensivos, máquinas e outros equipamentos necessários para a produção. Isso permite que os produtores adquiram o que precisam sem a necessidade de desembolsar dinheiro.
"A comercialização ajuda o produtor com previsibilidade. A partir do momento em que ele faz uma operação de Barter, já sabe quantas sacas estão comprometidas para pagar aquela compra. Isso traz segurança em relação a oscilações de preços, câmbio, entre outros", explica Pollyana Morais, Gerente de Operações de Barter..
Barter Plus: ferramenta pioneira da Bayer para auxiliar os produtores na gestão de riscos!
Para auxiliar os produtores, a Bayer oferece o Barter+ Powered by FieldView™, um modelo de negócio que personaliza as transações de troca de acordo com a produtividade real de cada agricultor.
"O Barter Plus traz individualidade para o agricultor. Sua produção e seu nível tecnológico são considerados na hora de emitir a Cédula de Produtor Rural (CPR). Em vez de utilizarmos dados gerais da Conab, usamos a produtividade real do agricultor, enviada através do FieldView™", acrescenta a especialista.
Trata-se de uma iniciativa pioneira, que utiliza dados da plataforma Climate FieldView™ para atender os produtores de maneira customizada e ampliar seu poder de compra.
Gestão de riscos: diversificação de culturas e seguros agrícolas
Outro pilar para uma eficaz gestão de risco é a diversificação. Isso inclui diversificar tanto as culturas, para reduzir o risco de perda total, quanto os mercados, vendendo para diferentes compradores e diminuindo a dependência de um único cliente.
Para finalizar, o investimento em seguros agrícolas e em armazenamento de qualidade são estratégias para mitigar os riscos da produção. As apólices de seguro cobrem perdas por eventos climáticos extremos ou pragas, enquanto uma boa infraestrutura de armazenamento preserva a qualidade dos grãos e dá ao produtor maior flexibilidade para vender em momentos mais estratégicos e lucrativos.