Soja: como identificar e controlar as principais pragas
Confira quais são as principais pragas da soja, como identificá-las e as estratégias de manejo integrado para proteger sua lavouraO cultivo de soja no Brasil enfrenta um desafio constante: o ataque de pragas ao longo de todo o ciclo da cultura. Desde o momento da semeadura até a maturação fisiológica, diversos insetos, tanto de solo quanto de parte aérea, podem comprometer significativamente o rendimento e a qualidade da produção.
As principais pragas que atacam a soja
A soja é vulnerável a uma série de pragas em diferentes estágios. O ataque pode começar ainda antes da emergência das plantas, com a presença de lagartas na palhada da cultura anterior e insetos que permanecem no solo.
Fase inicial: pragas de solo e emergência
Logo no início, é comum a presença de:
• Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
• Lagarta-rosca
• Corós
• Percevejo-castanho
Fase vegetativa: pragas de superfície
À medida que as plântulas emergem, aparecem novos inimigos que se alimentam das partes verdes das plantas:
• Lagarta-elasmo
• Piolho-de-cobra
• Lesmas e caracóis
Fase reprodutiva: lagartas e coleópteros
Com o avanço do ciclo, surgem pragas mais agressivas que atacam folhas, flores e vagens, como:
• Vaquinha
• Lagarta-da-soja
• Lagarta-falsa-medideira
• Lagarta-das-maçãs
• Helicoverpa armigera
• Complexo Spodoptera
Fase de enchimento de grãos: sugadores
Por fim, os insetos sugadores representam uma grande ameaça à produtividade e à qualidade dos grãos da soja:
• Mosca-branca
• Percevejo-marrom
• Percevejo-barriga-verde
A importância do manejo integrado de pragas
Adotar um manejo integrado de pragas é essencial para manter a lavoura produtiva e sustentável.
"Fazer o manejo integrado na cultura da soja é muito importante porque através dessa amostragem é possível acompanhar a evolução da praga e obter informações para fazer a escolha dos inseticidas e estratégias mais assertivas", explica Jurema Fonseca Rattes, professora e pesquisadora da UNIRV.
É necessário monitoramento constante para que o controle seja feito assim que o nível de dano econômico seja atingido.
"Para realizar o manejo integrado de pragas, é preciso conhecer a praga, o momento que ela ataca, considerar as condições climáticas e fazer a escolha adequada das ferramentas, sejam químicas ou biológicas”, complementa a professora.
Ferramentas Bayer para uma lavoura livre de pragas
Para potencializar o manejo, a Bayer oferece em seu portfólio produtos com diferentes modos de ação para combater as principais pragas da soja, pensando em coleópteros e percevejos. Connect combina o efeito sistêmico de um neonicotinóide com o poder de choque do piretróide. Atua por penetração e redistribuição na planta.
Enquanto Bulldock , também formulado com piretróide, age por contato e ingestão, assegurando controle rápido das pragas-alvo. Já Curbix apresenta o etiprole, uma molécula diferenciada que oferece choque imediato e ação prolongada. Sua persistência na folha, baixa solubilidade e resistência à fotodegradação permitem proteção por mais tempo.
As tecnologias desses produtos combinam modos de ação complementares para entregar um alto nível de proteção para a soja, como afirma Felipe Stefaroli, Gerente de Portfólio Técnico para Soja, Algodão e Feijão na Bayer: “Connect e Bulldock trabalham na fase inicial da soja, quando o percevejo começa a entrar na lavoura, mas ainda não está no estágio R3, ou seja, sem causar danos à cultura. Por isso, este é o momento apropriado para fazer a aplicação. A partir de R3, se há pressão de percevejo, principalmente o percevejo-marrom, exige-se mais tecnologia, e é aí que entra o Curbix.”
Ainda segundo ele, no estágio R5 são feitas as aplicações finais, a fim de combater principalmente pragas como vaquinha e percevejo-barriga-verde. Neste momento, a dupla Curbix e Connect entram novamente em cena, a fim de manejar essas pragas e preparar as áreas para o cultivo do milho safrinha.