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Complexo de doenças fúngicas na soja: como prevenir e controlar

O avanço de doenças fúngicas é um dos maiores desafios que os produtores de soja enfrentam. Saiba como identificar, manejar e proteger sua plantação
27 de novembro de 2025 /// 3 minutos de leitura

O avanço das doenças fúngicas na soja é hoje um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores brasileiros. Estudos mostram que o complexo de doenças fúngicas pode reduzir a produtividade da soja em até 80%, comprometendo o potencial produtivo da lavoura e afetando diretamente a rentabilidade do agricultor.

Em um cenário de clima instável e janelas de plantio cada vez mais curtas, compreender como essas doenças se desenvolvem e quais estratégias de manejo são mais eficientes é fundamental para proteger a produtividade da safra.

Doenças variam por safra, região e clima

A soja está exposta a um amplo conjunto de doenças, muitas delas favorecidas por condições climáticas específicas. Umidade elevada, temperaturas quentes e longos períodos de molhamento foliar criam o ambiente ideal para a proliferação de fungos.

Além disso, a incidência varia entre anos, regiões e épocas de semeadura, o que exige atenção constante e manejo adaptado à realidade de cada propriedade. A Embrapa já catalogou cerca de 40 doenças na soja, sendo a maioria de origem fúngica. Entre as mais comuns estão a ferrugem-asiática, manchas foliares, mofo-branco, antracnose, podridões radiculares e oídio. Cada uma tem seu comportamento, velocidade de avanço e nível de agressividade, justamente por isso, a identificação correta é indispensável.

Identificação precoce é chave para evitar danos severos

Um manejo eficiente começa pela observação criteriosa da lavoura. Reconhecer precocemente os sintomas e compreender o ciclo das doenças ajuda a agir no tempo correto e evita que os fungos se espalhem rapidamente.

Principais sinais de alerta na lavoura:

• desfolha precoce

• folhas manchadas, amareladas ou com pontos escuros

• hastes necrosadas

• vagens com manchas

• murchas, queda de folhas e falhas no desenvolvimento da planta

Períodos com temperaturas elevadas e chuvas frequentes merecem atenção redobrada, pois favorecem o desenvolvimento e a disseminação dos patógenos.

10 práticas de manejo para reduzir o impacto de doenças fúngicas

O manejo integrado continua sendo a ferramenta mais eficiente para proteger a lavoura. A combinação de boas práticas culturais com o uso correto de fungicidas garante maior segurança ao produtor e contribui para a sustentabilidade do sistema produtivo.

Confira as principais recomendações:

1. Monitoramento frequente para detecção precoce das doenças.

2. Tratamento de sementes para proteger o início de desenvolvimento.

3. Rotação de culturas, reduzindo a permanência de hospedeiros na área.

4. Cumprimento rigoroso do vazio sanitário.

5. Espaçamento adequado entre fileiras, favorecendo a circulação de ar.

6. Manejo de solo bem estruturado, evitando compactação e garantindo boa fertilidade.

7. Semeadura no início da janela de plantio, reduzindo exposição às condições favoráveis aos fungos.

8. Uso de cultivares resistentes, conforme o histórico de doenças da área.

9. Aquisição de sementes certificadas, livres de patógenos.

10. Aplicação estratégica de fungicidas, com rotação de modos de ação, incluindo sítio específico e multissítios.

Todas essas práticas têm efeito complementar e ajudam a reduzir a pressão de inóculo no sistema produtivo, preservando o potencial de rendimento da soja.

Soluções da Bayer oferecem proteção completa ao longo de todo o ciclo

Para auxiliar o produtor no combate às doenças, a Bayer disponibiliza um dos portfólios mais robustos do mercado. Marcas consagradas nos principais ensaios de rede do Brasil, como Nativo, Nativo Plus, Fox Xpro, Fox Supra, Fox Ultra e Sphere Max, formam um programa completo para proteção da lavoura.

Com sete ingredientes ativos e tecnologias desenvolvidas especialmente para diferentes estágios da cultura, o programa de manejo de fungicidas da Bayer oferece:

• controle eficiente do complexo de doenças fúngicas

• ação consistente nos períodos mais críticos

• proteção desde os estágios iniciais até o enchimento de grãos

• maior segurança para o produtor atingir altos níveis produtivos

O uso integrado dessas soluções contribui para maximizar a performance e garantir que a soja expresse todo o seu potencial, mesmo em safras com alta pressão de doenças.

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