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Como controlar as doenças na safrinha de milho?

Descubra as principais técnicas de manejo para evitar doenças que podem comprometer a produtividade da safrinha de milho na segunda safra.
24 de abril de 2025 /// 4 minutos de leitura

O complexo de doenças do milho tem se tornado cada vez mais preocupante a cada novo cultivo de safrinha de milho. A pressão e os prejuízos à cultura variam de acordo com o ano e a região produtora. Além disso, as adversidades climáticas durante esse período acendem um sinal de alerta, pois a quantidade diária de calor disponível é menor em comparação às plantações de verão, o que influencia diretamente a incidência de doenças.

“Temos uma produtividade menor na safrinha do milho em relação à primeira safra e, se não não controlarmos as doenças, as perdas podem ser ainda maiores, já que as doenças na safrinha tendem a apresentar maior severidade nesse período”, explica Dagma Dionísia da Silva Araújo, pesquisadora da Embrapa.


As principais técnicas para o controle de doenças na safrinha de milho


Para garantir uma lavoura produtiva e protegida, é importante reunir o máximo de informações sobre o histórico da área para que as doenças sejam identificadas corretamente e traçar um plano de manejo efetivo. Confira as principais estratégias para o controle de doenças na safrinha do milho:

1. Resistência genética

A escolha de sementes de milho safrinha adequadas é o primeiro passo. Prefira híbridos de milho desenvolvidos para cada região, levando em conta as doenças mais recorrentes no histórico da área. Priorize materiais adaptados à região e com tolerância às doenças mais críticas presentes na sua área.

2. Tratamento de sementes

O tratamento de sementes visa a proteção contra patógenos presentes no ambiente e no solo, que prejudicam a germinação e podem levar à morte das mudas ou infectar partes adultas da cultura. A aplicação de fungicidas nas sementes assegura maior taxa de emergência, uniformidade do estande e saúde da lavoura. E atenção: a escolha do tratamento ideal deve considerar o histórico da área a partir da identificação de patógenos recorrentes em safras anteriores.

3. Adubação equilibrada

Manter a saúde do milho depende diretamente de uma nutrição adequada. A correção do solo e o fornecimento equilibrado de nutrientes, com base em análises detalhadas de fertilidade, fortalecem a resistência natural das plantas. Aplicar os insumos nos momentos corretos do desenvolvimento da cultura é essencial para aproveitar ao máximo o potencial produtivo da safrinha de milho.

4. Densidade e espaçamento ideais

As práticas visam otimizar o desenvolvimento, a saúde e a produtividade do milho safrinha. Quando excedidas as recomendações para cada híbrido, altas densidades criam micro ambientes favoráveis a patógenos, elevando a incidência de doenças foliares, podridões de colmo e problemas em espigas. Além disso, a adoção de espaçamentos reduzidos, alinhados ao plantio da soja, facilita a logística operacional, mas por outro lado, intensifica a disseminação de inóculos, o que merece maior atenção com o manejo integrado.

5. Uso estratégico de fungicidas

O controle químico é uma ferramenta essencial dentro do manejo integrado. É importante escolher o fungicida de acordo com a realidade da área, avaliar a tecnologia de aplicação e respeitar o estádio fenológico da planta. O monitoramento constante é indispensável para avaliar o histórico de doenças na área, resistência genética do híbrido, condições climáticas e pressão de patógenos, podendo com isso definir a necessidade e o momento ideal da aplicação na lavoura.

Plantas daninhas também precisam ser consideradas no manejo porque favorecem a ocorrência de patógenos. É preciso combinar várias técnicas de manejo que começam antes do plantio e vão até a colheita. Depois da colheita, é preciso fazer armazenamento adequado para que fungos não contaminem os grãos,” destaca a especialista da Embrapa, Dagma Dionísia.


Fungicidas Bayer: proteção máxima para a safrinha de milho


Fox Xpro e Nativo podem ser seus aliados estratégicos no manejo da safrinha de milho. Os fungicidas da Bayer oferecem o maior potencial de controle dos fungos, protegendo a safrinha de milho de diversas doenças que incidem na cultura, tais como a ferrugem comum, ferrugem polissora, mancha-branca, mancha-foliar e cercosporiose.

O Fox Xpro® ainda se destaca por também combater a mancha de Bipolaris, sendo o primeiro produto do mercado com eficácia comprovada para essa doença. “Hoje, a principal ameaça ao milho safrinha no Brasil é a Bipolaris. Em um estudo com 27 áreas, 20 apresentaram ocorrência da doença, ou seja, mais de 70%. Na safra anterior, o índice foi de 50%, o que indica um aumento da importância dessa doença”, reforça Ximena Vilela, Gerente de Marketing de Fungicidas da Bayer.

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