Sistemas de consórcio de milho: confira as vantagens!
Entenda como o consórcio de milho funciona e descubra os benefícios que essa prática pode trazer para o seu negócio e para a lavoura de milho.A agricultura passa por um processo de maximização do uso do solo, de insumos e avanços tecnológicos para aumentar a rentabilidade e a competitividade de forma sustentável.
Nesse cenário, a diversificação e a integração de atividades na propriedade rural tornam-se fundamentais para garantir a estabilidade do negócio agrícola.
Entre as práticas que mais se destacam está o consórcio de milho, que oferece vantagens tanto para a conservação do solo quanto para o retorno econômico, favorecendo sistemas de plantio direto e proporcionando maior rentabilidade.
"A cultura do milho nos dá a oportunidade de trabalhar outros vegetais nas entrelinhas, fazendo um sistema de consórcio de plantas de cobertura enquanto se cultiva a planta de milho", diz Paulo Garollo, agrônomo de desenvolvimento de mercado na Bayer.
Atualmente, as principais modalidades de consórcio de milho utilizadas no Brasil são os sistemas Santa Fé e Santa Brígida, que se adaptam a diferentes condições de solo e clima, ampliando as opções de manejo para o produtor.
Sistema Santa Fé
Nesse modelo, é realizada a produção consorciada de grãos, especialmente milho, sorgo, milheto ou soja, com a formação de massa verde de forrageiras tropicais.
Os principais objetivos do consórcio de milho nesse sistema são garantir forragem de qualidade para a entressafra e produzir palhada em quantidade adequada para sustentar o plantio direto, favorecendo a conservação do solo e o manejo da umidade.
Para obter melhores resultados, recomenda-se priorizar o uso de milho de ciclo precoce, porte médio e boa altura de inserção da espiga, características que facilitam o manejo e aumentam a eficiência do sistema de consórcios.
Sistema Santa Brígida
O sistema Santa Brígida consiste no consórcio de milho ou sorgo com gramíneas, forrageiras e leguminosas, como feijão-guandu-anão e crotalária.
Essa combinação aumenta o aporte de nitrogênio no solo por meio da fixação biológica, diversifica as palhadas para o plantio direto, melhora a qualidade das pastagens e enriquece a silagem com proteína verdadeira.
Ambos os sistemas contribuem para a melhoria da fertilidade do solo, reduzem a necessidade de fertilizantes, auxiliam no controle da erosão e favorecem a estrutura e a preservação do solo, já que a palhada amplia a capacidade de retenção de água e nutrientes.
"A palhada gera grandes benefícios ao agricultor, principalmente no aspecto de proteção do solo em relação à radiação luminosa direta e até mesmo da água que escorre na superfície, diminuindo assoreamento de rios", acrescenta Garollo.
Qual sistema de consórcio de milho adotar?
A definição do sistema de consórcio de milho deve considerar a adaptação das espécies ao clima e ao solo da região, bem como a compatibilidade com o milho em termos de crescimento e desenvolvimento.
Além disso, é importante lembrar que o sucesso da lavoura de milho em consórcio depende de um manejo adequado, desde o preparo do solo até a condução do cultivo.
Os híbridos de milho das marcas Agroceres, Agroeste e Dekalb, da Bayer, são reconhecidos por um enorme potencial produtivo. Eles proporcionam alta performance, sanidade, estabilidade e qualidade excepcionais dos grãos, colmo e raiz.
"Os híbridos de milho entregam muito mais produtividade e segurança, uma vez que o agricultor tem o conhecimento de todas as características agronômicas que cada híbrido do mercado oferece a ele", conclui o agrônomo da Bayer.