Citros: as melhores práticas para o manejo de daninhas

As plantas daninhas representam uma das principais ameaças à produtividade dos pomares de citros, podendo causar perdas de até 50%. Além de competir por recursos como água, luz e nutrientes, essas invasoras dificultam os tratos culturais, a colheita e ainda podem hospedar pragas e doenças.

Diferente das culturas anuais, onde há maior flexibilidade no uso de cultivares resistentes e rotação de culturas, o controle em pomares perenes, como os de citros, exige estratégias mais específicas. O número reduzido de opções torna o manejo integrado essencial para evitar prejuízos à lavoura.

Além disso, muitas espécies de plantas daninhas liberam compostos químicos no solo (alelopatia), afetando diretamente o desenvolvimento das plantas cítricas.

Manejo integrado: como evitar o avanço das plantas daninhas no pomar

A adoção de boas práticas no manejo integrado é a chave para controlar e prevenir a infestação. Confira abaixo as principais estratégias:

1. Prevenção: o primeiro passo para o controle eficaz

É importante se atentar ao uso de mudas sadias e fazer a limpeza dos maquinários regularmente já que geralmente a disseminação inicia dessa forma.

2. Controle cultural com cobertura vegetal

O método cultural consiste na adoção de espaçamentos adequados para diminuir as áreas livres de infestação. Ele também faz uso de coberturas vegetais de pequeno e médio porte, leguminosas e adubos verdes que auxiliam na distribuição do sistema radicular das plantas cítricas em profundidade, além de produzirem grande quantidade de biomassa verde, proporcionando o controle das plantas daninhas por um período maior.

Essas coberturas vegetais têm diversas vantagens:

• Aumentam a infiltração da água no solo

• Reduzem a compactação

• Controlam a erosão

• Aumentam o teor de matéria orgânica

• Melhoram as propriedades físicas e químicas do solo

• Aumentam os inimigos naturais das pragas dos citros

Mas atenção: é essencial conhecer o sistema radicular dos citros para evitar competição. Por exemplo, o guandu, quando plantado muito próximo às árvores, pode competir por luz e nutrientes.

3. Controle mecânico

O controle mecânico pode ser realizado com o uso de roçadeiras tanto na linha quanto na entrelinha das plantas. O ideal é fazer o manejo antes do florescimento das plantas daninhas, preservando a cobertura do solo e evitando novas infestações.

4. Controle químico com herbicidas seletivos

Já o controle químico pode ser feito com herbicidas aplicados em pós-emergência sobre as plantas daninhas, ou um herbicidas aplicados ao solo, em pré-emergência, com o objetivo de inibir a germinação e emergência das plantas daninhas.

Para isso, é necessário fazer um levantamento das plantas daninhas presentes na área, bem como a sua época de ocorrência no ano agrícola e seu estágio de desenvolvimento para o momento da aplicação. Assim, será possível escolher o melhor herbicida e planejar as épocas de aplicação tendo em vista os períodos de chuvas.

Alion: tecnologia de ponta no manejo de daninhas nos citros

A Bayer oferece Alion, herbicida pré-emergente de longo residual, como uma solução eficaz para o controle de plantas daninhas em pomares de citros.

“Alion, por ter baixa solubilidade, permanece na camada superficial do solo (3 a 5 cm), onde está concentrado mais de 80% do banco de sementes das daninhas. Deve ser aplicado em solo limpo ou após uma boa dessecação. Uma alternativa é aplicar na seca, de 30 a 40 dias antes das primeiras chuvas, facilitando o manejo futuro e reduzindo intervenções na lavoura", destaca Leonardo Turco, gerente de citros na Bayer. Alion combate um amplo espectro de plantas daninhas, incluindo:

• Capim-braquiária

• Capim-colchão

• Picão-preto

• Capim-marmelada

• Buva

• Capim-amargoso

• Capim-carrapicho

• Capim-pé-de-galinha

• Guanxuma

Tecnologia que protege seu pomar, seu tempo e seu bolso

As plantas daninhas competem silenciosamente por recursos preciosos como água, luz e nutrientes. Isso impacta diretamente a produtividade e a rentabilidade do seu pomar.

“Usar Alion como uma plataforma de manejo, com alto residual, permite reduzir o número de aplicações, economizar tempo e aumentar a eficiência do controle. Além disso, oferece segurança, amplo espectro de ação e excelente custo-benefício", conclui o gerente da Bayer.