Manejo de pragas na soja: proteja sua lavoura nas fases iniciais
Saiba como proteger sua lavoura desde o início e garantir maior produtividade no ciclo da sojaO sucesso da lavoura de soja começa muito antes da colheita. As fases iniciais do desenvolvimento da planta são determinantes para o seu potencial produtivo. Nesta etapa, qualquer tipo de estresse, como o ataque de pragas, pode comprometer seriamente o rendimento da cultura. Após o efeito do tratamento de sementes começar a diminuir, a soja entra em um período de maior vulnerabilidade. É nesse intervalo crítico que as pragas iniciais atacam folhas, caules e raízes, podendo prejudicar desde a germinação até o estabelecimento do estande de plantas.
Pragas iniciais na soja: uma ameaça silenciosa
Insetos como lagartas, tamanduá-da-soja, cascudinho, vaquinha, corós e brocas são comuns nas fases iniciais da cultura. Essas pragas podem destruir sementes em germinação ou atacar diretamente as plântulas, reduzindo o estande e comprometendo o desenvolvimento da lavoura. A sequência do ataque geralmente começa com as pragas iniciais, evoluindo para insetos desfolhadores e brocas, e, posteriormente, para os sugadores, como o percevejo e a mosca-branca. O problema é que infestações precoces atrasam o crescimento da soja, reduzem o vigor das plantas e abrem espaço para perdas significativas de produtividade.
Como fazer o manejo eficaz de pragas na soja
1. Tratamento de sementes: a primeira linha de defesa
O tratamento de sementes é fundamental para proteger a soja nos estágios iniciais. Ele atua desde a germinação até os primeiros dias após a emergência, protegendo a planta contra pragas que atacam raízes e tecidos jovens. O uso de produtos biológicos no tratamento de sementes também é uma estratégia eficaz. Além de controlar pragas, fortalece o controle biológico no ambiente, reduzindo a pressão de infestações futuras.
2. Monitoramento constante desde o pré-plantio
O monitoramento da lavoura deve começar ainda no pré-plantio. Observar o aparecimento de pragas, plantas daninhas e a presença de palhada ajuda a prever problemas e tomar decisões antecipadas. A dessecação bem feita, no momento correto, evita que plantas daninhas ou resíduos vegetais sirvam de abrigo e alimento para as pragas antes mesmo da semeadura.
3. Plantio bem planejado
Evitar longas janelas de plantio é essencial para reduzir o tempo de exposição da cultura às pragas e garantir um desenvolvimento mais uniforme. Além disso, minimizar a necessidade de replantios evita que plantas jovens fiquem vulneráveis ao lado de plantas mais estabelecidas, criando pontos fracos na lavoura.
4. Controle químico estratégico
Quando o nível de dano econômico é atingido, o manejo químico se torna necessário. A recomendação é rotacionar princípios ativos para evitar o surgimento de populações resistentes, garantindo a eficácia dos produtos ao longo do tempo. Essa rotação é essencial para prolongar a vida útil dos inseticidas e manter as opções de manejo disponíveis no mercado.
5. Controle do primeiro ciclo da praga
Combater as pragas logo no primeiro ciclo de reprodução ajuda a evitar o aumento populacional e a disseminação de doenças. Essa prática reduz danos diretos e indiretos às plantas e favorece um desenvolvimento mais saudável da lavoura.
Soluções Bayer para o manejo de pragas na soja
A Bayer oferece um portfólio completo para o manejo de pragas na soja, com soluções eficazes e seguras, como:
Bulldock®: inseticida piretroide de contato e ingestão, com ação rápida e eficaz contra pragas iniciais.
Connect®: combinação de neonicotinoide com piretroide, atua de forma sistêmica, proporcionando proteção abrangente contra diferentes tipos de insetos.
Proteger a lavoura de soja desde os estágios iniciais é essencial para garantir alta produtividade. O manejo integrado de pragas, unindo tratamento de sementes, controle biológico, monitoramento e uso estratégico de inseticidas, é a chave para uma lavoura mais saudável e rentável.
Invista em um manejo eficiente e colha os resultados ao final da safra.