O que fazer para manejar a mancha foliar no milho?
Descubra as principais estratégias de manejo e controle de pragas associadas à mancha foliar do milho, doença que pode causar perdas de até 50% na produtividade.A mancha foliar é o nome dado a um conjunto de doenças causadas por fungos que atacam cereais de inverno, soja e milho, reduzindo a área fotossintética da planta e provocando perdas significativas na produção.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), essa doença causa lesões necróticas, elípticas e alongadas, que podem variar de 2,5 cm a 15 cm de comprimento. A coloração do tecido necrosado vai de verde-acinzentado a marrom.
As primeiras lesões geralmente surgem nas folhas mais velhas, localizadas na base da planta, e, em casos de ataque severo, avançam para as folhas superiores. Na lavoura de milho, a mancha foliar pode comprometer até 50% do rendimento, tornando indispensáveis estratégias eficientes de manejo e controle de pragas para reduzir os prejuízos.
Quais são os sintomas da mancha foliar?
Os sintomas da mancha foliar podem ser observados entre os estágios VT — pendoamento, quando o último ramo do pendão já está totalmente visível, mas os cabelos ainda não emergiram da espiga — até R4, fase dos grãos pastosos, em que os grãos continuam a se desenvolver rapidamente, acumulando amido.
As condições mais favoráveis ao desenvolvimento das manchas foliares incluem umidade relativa do ar acima de 90%, presença de orvalho e temperaturas entre 20 °C e 25 °C.
Vale destacar que, como o milho permanece no campo praticamente o ano todo, aumenta a presença de patógenos nos restos culturais e em plantas vivas contaminadas. Por isso, é essencial monitorar não apenas a sua lavoura de milho, mas também as áreas vizinhas, adotando práticas de manejo preventivo e estratégias de controle de pragas para reduzir riscos e proteger a produtividade.
Como controlar a mancha foliar no milho?
As principais estratégias de manejo da mancha foliar no milho incluem:
- Respeitar as janelas de plantio para evitar que os períodos críticos da cultura não coincidam com as condições ambientais para o desenvolvimento do fungo.
- Utilizar sementes de alta qualidade, com tecnologia embarcada e tratadas com fungicidas.
- Fazer rotação com culturas não suscetíveis.
- Manejar adequadamente a lavoura por meio de adubação correta, população e densidade de plantas adequadas, controle de pragas e plantas daninhas.
- Utilizar cultivares geneticamente resistentes.
- Fazer o manejo químico com fungicidas de amplo espectro para controlar de forma preventiva a ocorrência dessa e de outras doenças que atacam o milho.
Nativo®: seu aliado Bayer no combate à mancha folia
No manejo químico da mancha foliar do milho, a Bayer oferece duas soluções que se destacam pelo alto potencial de controle de pragas e doenças.
A primeira delas é Nativo®, grande aliado do produtor no combate às manchas foliares. Combinando os grupos químicos estrobilurina e triazol, o produto apresenta forte ação preventiva e longo período de controle.
Outra opção é o Fox® Xpro, fungicida dos grupos químicos carboxamida, triazolintione e estrobilurina, que possuem distribuição uniforme, rápida absorção e menor risco de perdas em caso de chuvas após a aplicação.
Ambos atuam de forma preventiva, com amplo espectro de ação contra diversas doenças do milho, devendo ser aplicados ainda no estágio vegetativo ou ao se constatar os primeiros sintomas da doença na lavoura de milho.
"A utilização de Fox® Xpro e Nativo nas pulverizações de milho é muito importante porque esses dois produtos apresentam uma complementaridade de ativos para controlar as principais doenças do milho, com amplo espectro de controle. Isso faz com que eles, quando combinados durante o ciclo de desenvolvimento da cultura, contenham as doenças sem comprometer a produtividade", explica Ximena Vilela, gerente de desenvolvimento de mercado de fungicidas da Bayer.
Essa eficiência já foi comprovada em campo: na última safrinha, um estudo da Bayer comparou o manejo da mancha foliar com Fox® Xpro e Nativo® frente a dois produtos concorrentes. O resultado mostrou ganhos consistentes, com aumento de produtividade de 2 a 3,5 sacas por hectare.