Exportações do agro a todo vapor!
Saibam quais setores do agronegócio mais contribuíram para os resultados do primeiro semestre e acompanhe as perspectivas para os próximos meses26 de julho de 2024 /// 10 minutos de leituraAs exportações do agronegócio brasileiro totalizaram 82,4 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2024. Esse é o segundo maior valor da série histórica, sendo 400 milhões abaixo do recorde registrado no mesmo período de 2023, conforme dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.
O complexo soja ficou em primeiro lugar entre os setores que mais contribuíram para esse resultado. Foram 33,5 bilhões de dólares em vendas, representando 40,7% do total de exportações do agro. Em seguida ficaram as carnes, que exportaram 11,8 bilhões de dólares. Em terceiro lugar, o complexo sucroalcooleiro com 9,2 bilhões em vendas. Produtos florestais ficaram na quarta posição, com 8,3 bilhões, enquanto o café alcançou 5,3 bilhões de dólares.
Esses cinco setores representaram 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro na primeira metade de 2024.
Além disso, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), revisou para cima a previsão de exportação de soja e milho do Brasil em julho. Agora, são esperados embarques de 9,9 milhões a 11,5 milhões de toneladas de soja em grão, em comparação com a estimativa anterior de 9,7 a 10,9 milhões de toneladas. Já os embarques de milho devem alcançar entre 4,3 e 4,7 milhões de toneladas, acima da previsão da semana passada.
Cenário global de commodities agrícolas
Mesmo que as principais economias importadoras tenham taxas de crescimento menores, o crescimento da população mundial e da renda nesses países devem suportar a demanda. Nos primeiros cinco meses deste ano, as compras de soja brasileira pela China aumentaram 23%, enquanto as importações da oleaginosa pelos americanos reduziram quase pela metade. A rapidez nas negociações indica que o país asiático está buscando tirar proveito da desvalorização do real, que caiu mais de 10% desde janeiro.
O professor Marcos Fava Neves fala sobre as exportações do agronegócio brasileiro em 2024: "Nosso agronegócio teve uma performance impressionante no primeiro semestre. Um pouco abaixo do ano passado, mas temos que lembrar que, no ciclo anterior, houve um grande crescimento, impulsionado pelos preços de alguns produtos. Mas o ponto relevante é que as quantidades estão aumentando, o que significa que o Brasil está conquistando mais participação nos mercados internacionais. Além disso, estamos em um processo de diversificação com a entrada em novos mercados. Quanto mais o Brasil pulverizar as suas exportações em termos de produtos e mercados, mais sustentável fica o nosso crescimento", observa o Doutor Agro.
Giro de notícias
O Ministério da Agricultura divulgou documento oficial que compatibiliza o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a safra 2024/2025 de soja com o vazio sanitário e calendário de semeadura. As consultas podem ser feitas pela plataforma Painel de Indicação de Riscos ou pelo aplicativo móvel Zarc Plantio Certo.
A falta de chuvas reduziu em 2,5% a produtividade da cana-de-açúcar no Centro-Sul do país. A média desde o início da safra 2024/2025 ficou em 89,7 toneladas por hectare, frente a 92 toneladas no ciclo passado
Bayer lança híbrido de milho para produtores do Sul
Pensando nos inúmeros desafios climáticos dos produtores do Sul do Brasil, a Bayer lançou o híbrido AG8707 PRO4. Esse híbrido de milho da Sementes Agroceres é ideal para a safra verão subtropical. Além disso, a biotecnologia VT PRO4 protege a planta da raiz à espiga e representa mais uma opção para o produtor que deseja aliar produtividade, qualidade de colmo e sanidade foliar. Entre em contato com nossos representantes de vendas para saber mais!
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Prêmio Mulheres do Agro: últimos dias para se inscrever
Está terminando o prazo para as inscrições do Prêmio Mulheres do Agro!
A iniciativa é idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio para reconhecer produtoras rurais que realizam gestão sustentável. Podem participar gestoras de fazendas de todos os tamanhos, regiões e culturas do Brasil. As inscrições vão até o dia 31 de julho, não perca!