Fertilizantes: é hora de comprar?

A área tratada com defensivos agrícolas foi 10,5% maior no Brasil em 2023, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) para a consultoria Kynetec.

Considerando aplicações na mesma área, os insumos foram utilizados em 2,2 bilhões de hectares. Isso porque o país tem capacidade de plantar até 3 safras durante o ano.

A expansão da área plantada, principalmente com grãos, e as condições climáticas que não favoreceram grande parte das lavouras foram os principais motivos desse crescimento no consumo de defensivos. Mas vale destacar que grande parte dessa expansão se dá pela conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis.

Em relação ao valor de mercado, o montante chegou a 20,7 bilhões em 2023, uma alta de quase 2% na comparação anual. A apreciação do real frente ao dólar durante parte do ano passado também contribuiu para essa movimentação.

Entre 2021 e 2022, a falta de produtos por causa de conflitos geopolíticos impactaram o ritmo do mercado, mas 2023 foi um ano de transição, com queda nos valores dos insumos. Para 2024, uma certa normalidade é esperada para o segmento.

Poder de compra de fertilizantes

Olhando para os fertilizantes, o índice de poder de compra calculado pela Mosaic foi de 0,97 em maio, uma queda de 2% em relação a abril. Tendo em vista que quanto mais baixo o indicador, melhor a relação de troca para o produtor rural, o momento é favorável para a compra do insumo.

O preço médio dos fertilizantes subiu em torno de 0,2% porque houve leve reação nos preços do superfosfato simples e cloreto de potássio por conta de uma demanda ativa para estes nutrientes. Enquanto isso, foi registrado um aumento nos preços da soja e do milho no período.

"Vemos um período de mais calmaria, sem grandes flutuações de preços, com canais de suprimentos funcionando bem, portanto, é um momento oportuno para o produtor comprar. Então vamos olhar para os custos de produção, a perspectiva de venda antecipada e trazer parte dos insumos para o Brasil", comenta o professor Marcos Fava Neves sobre o mercado de defensivos agrícolas

Giro de notícias do agro

O fenômeno El Niño chegou ao fim. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o Oceano Pacífico deverá permanecer em uma fase neutra até o início de La Niña, prevista para ocorrer entre julho e setembro.

As exportações de café do Brasil alcançaram mais de 1 bilhão de dólares em maio. Esta é a maior receita mensal da história, em função do problema de oferta no Vietnã e na Indonésia, além dos desafios climáticos no México e na Colômbia.

As usinas de cana-de-açúcar do Centro-Sul reduziram em 3,4% o volume de moagem na segunda quinzena de maio. As chuvas durante a colheita e a entrega em vários estados diminuíram o ritmo de trabalho nas unidades.

Híbridos da Bayer são destaque no Getap

Os campeões do Concurso de Produtividade no Milho foram divulgados no fórum organizado pelo Grupo Tático de Aumento de Produtividade (Getap).

Os híbridos das marcas Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb estiveram, mais uma vez, entre os melhores: na categoria sequeiro, a Bayer levou todos os lugares do pódio.

Ronei Gaviraghi, de Mangueirinha, no Paraná, ganhou o primeiro lugar, com produtividade de 270 sacas por hectare do híbrido AS 1757 PRO4. Em segundo lugar, Nilson Xavier Marchioro, do Paraná, teve produtividade de 256,3 sacas com DKB 235 PRO3; e Egon Heinrich Milla, também do Paraná, ficou com o terceiro lugar, com 253 sacas de AG 9021 PRO3.

Na categoria irrigado, o produtor Fábio Zandonai, de Goiás, ficou com o segundo lugar, com produtividade de 254,4 sacas por hectare com AG 8701 PRO4. O terceiro lugar foi para Bráulio Copetti Casarin, do Rio Grande do Sul, com 247,1 sacas de AS 1955 PRO4.

Para saber sobre os resultados produtivos e outras posições conquistadas pela Bayer nesta edição do Getap, acompanhe as redes sociais Agro Bayer Brasil.

Experiências exclusivas Bayer

A Bayer promoveu o Encontro de Parceiros, no qual distribuidores de milho, distribuidores integrados e cooperativas participaram de eventos repletos de inovação e construção de futuro, sempre colocando o agricultor no centro.

Foi uma oportunidade de falar sobre estratégias e os próximos passos com esses importantes parceiros Bayer!

"A Bayer é uma empresa que investe muito em inovação, seja em novos negócios, produtos e sustentabilidade. Mas isso só vai chegar no nosso cliente se nossos parceiros estiverem preparados. Por isso, nesse encontro compartilhamos a nossa visão e abrimos diversas informações. Foi uma grande oportunidade", comenta Marcio Santos, CEO da Bayer Brasil.

Nesta semana também aconteceu mais uma viagem nacional do Impulso Bayer. Desta vez, a experiência incluiu a interação com a liderança na sede da Bayer na capital paulista, a visita ao centro de pesquisa na cidade de Paulínia e a participação no World Agritech South America Summit.