Combata as daninhas no milho com o manejo pré-emergente

O manejo de plantas daninhas é um dos fatores mais importantes para uma boa produtividade da cultura do milho. Isso porque essas invasoras são altamente agressivas na disputa por absorção de água e nutrientes, um problema que pode levar a prejuízos de até 80% na produtividade.

A matocompetição pode variar de acordo com a espécie de planta daninha presente na lavoura, o nível de infestação, ou seja, o número de plantas por área, e o estádio de desenvolvimento que o milho se encontra.

"A cada dia que a lavoura permanece infestada, o potencial produtivo diminui. Quem maneja plantas daninhas não está aumentando o potencial produtivo da lavoura, está protegendo esse potencial, impedindo que essas plantas causem prejuízos", explica Rafael Munhoz Pedroso, professor doutor da Esalq/USP e especialista em manejo de plantas daninhas.

Estratégias combinadas de controle

Para evitar todos esses problemas, o manejo integrado das plantas daninhas é essencial. E não é apenas um método que vai livrar sua lavoura de milho dessa ameaça, mas sim a combinação de todos eles.

"Ao utilizar o manejo integrado, o produtor está diversificando a forma de controlar as plantas daninhas e variando o estresse que podemos impor sobre elas. Com isso, dificultamos a adaptação das espécies", conta o especialista da USP.

A rotação de culturas também é recomendada por criar diferentes dinâmicas competitivas na área, auxiliando na redução do banco de sementes.
Já o uso de culturas de cobertura reduz a germinação e a multiplicação das plantas daninhas na entressafra.

A hora certa de aplicar herbicidas

No momento crítico de definição do potencial produtivo do milho, o uso de herbicidas pré-emergentes com longo período de controle é altamente indicado. A principal recomendação nesse sentido é a adoção do sistema "plante-aplique", ou seja, aplicar o pré-emergente logo após o plantio da cultura ou, no máximo, até a emergência do milho.

Para isso, a Bayer oferece Adengo®, o herbicida pré-emergente e exclusivo para a cultura do milho.

Ele possui amplo espectro de controle de plantas daninhas, pois apresenta dois modos de ação de alta eficácia no manejo de folhas estreitas e largas. Além disso, Adengo® apresenta formulação estável e duradoura, o que permite a aplicação sobre a palhada, potencializando a produtividade e deixando a área mais limpa para o arranque do milho e para a cultura posterior.

"As plantas daninhas de folhas estreitas e as sementes ficam concentradas nos primeiros 10 centímetros do solo. Adengo® consegue alcançar o solo e fica concentrado nesses 10 centímetros, tendo uma ótima eficácia", diz Ana Paula Menzani, Asset Herbicidas Seletivo Bayer.

Já para produtos à base de glifosato, a recomendação é que a prática seja feita até o estádio V5 da planta, que corresponde ao período em que cinco folhas já estão totalmente desenvolvidas.

"Nesse momento, você consegue ter um controle eficaz e realizar o manejo correto das plantas daninhas. Além disso, é importante ressaltar que quanto mais tempo essas plantas ficam no sistema, no início da emergência da cultura, haverá maior competição. É um período crítico de interferência, principalmente na produtividade", acrescenta a Ana Paula.

Tratamentos de peso para sementes

Uma dica bônus para garantir o bom estabelecimento da cultura é o tratamento de sementes, técnica que serve para preservar a qualidade das sementes e proteger contra o ataque de pragas e doenças nas fases iniciais de desenvolvimento do milho.

Cropstar® é o tratamento de sementes com amplo espectro de controle e proteção três em um, para uma lavoura saudável desde o início. E ele não vem sozinho: o portfólio Seed Growth, da Bayer, traz novos produtos de peso para o tratamento industrial de sementes.

Assim, o campo pode se desenvolver de modo mais uniforme e protegido para produzir mais e melhor.