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Manejo outonal: as melhores estratégias para iniciar bem a próxima safra!

Saiba como melhorar a condição de sua lavoura com atividades que devem ser realizadas perto do período de plantio13 de junho de 2023 /// 12 minutos de leitura

Você sabe a diferença entre manejo outonal e manejo de entressafra? Enquanto o primeiro engloba as práticas realizadas com um intervalo maior de tempo entre a colheita de uma cultura e o plantio da subsequente, o segundo se restringe a atividades mais pontuais próximas do plantio.

"O manejo outonal é extremamente importante, principalmente quando se tem um espaço maior entre a cultura de verão e a de inverno, porque as plantas daninhas ficam no campo e o produtor geralmente vai fazer a dessecação quanto estiver na semeadura da cultura de inverno. Com o manejo outonal, fazemos um controle antecipado para que não haja produção de sementes das plantas daninhas e não aumente o banco de sementes no solo", explica Décio Karam, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo.

Por isso, o manejo outonal permite a realização do plantio no limpo, sem a presença de plantas invasoras na lavoura, diminuindo a matocompetição entre as daninhas e a cultura desejada. Dessa forma, a soja ou o milho, por exemplo, não precisam concorrer por espaço, água e nutrientes.


A hora certa de realizar o manejo outonal

Algumas plantas daninhas podem oferecer condições ambientais propícias ao desenvolvimento de pragas, como percevejos, nematoides e cigarrinhas, durante a entressafra. Dessa forma, se não forem controladas corretamente, essas pragas causam sérios problemas para o cultivo seguinte. Por isso, o melhor momento para iniciar o manejo outonal é quando as plantas daninhas ainda têm o tamanho reduzido. Se o manejo é realizado tardiamente, elas estarão mais desenvolvidas e seu controle fica mais difícil, fazendo com que seja necessário um maior número de aplicações de defensivos.

"A vantagem é que se você fizer o manejo quando as plantas estão menores, não sementeadas, a translocação do produto na planta é muito mais fácil e mais eficaz. Então, se houver uma nova infestação, essas plantas vão ser menores, mais fáceis de controlar. Sua possibilidade de ter uma lavoura no limpo é muito maior quando você faz o sistema outonal", acrescenta o especialista da Embrapa.


As melhores estratégias de controle das plantas daninhas

Antes de realizar o manejo é preciso fazer um levantamento criterioso das áreas produtivas a fim de identificar espécies de plantas daninhas. Geralmente, elas já estão presentes durante a safrinha de milho, então, alguns dias após a colheita, fique de olho em possíveis rebrotas ou novos fluxos de germinação. Só assim será possível identificar corretamente as espécies e traçar as melhores estratégias de controle.

Dentre as daninhas que persistem na entressafra podemos citar:

  • Buva
  • Capim-amargoso
  • Trapoeraba

Nesse sentido, a Bayer oferece em seu portfólio a solução XTEND® Herbicidas, uma aliança de defensivos que potencializa o manejo da lavoura. O herbicida XTENDICAM® se destaca no controle da buva, caruru, corda-de-viola e picão-preto.

Além da proteção das espécies da tecnologia, Intacta2 Xtend® controla a Helicoverpa armigera e Spodoptera cosmioides. Já o Xtend Protect® proporciona mais assertividade na aplicação e maior precisão no controle das plantas daninhas.

Não se esqueça que as práticas de manejo integrado são imprescindíveis para o sucesso da safra. Para isso, o uso de plantas de cobertura também exerce um papel importante no controle cultural sobre essas espécies indesejadas. E vale a pena reforçar, ainda, a importância da eliminação de plantas tigueras da área, já que contribuem para a manutenção do ciclo de diversas pragas e doenças agrícolas.

Com boas práticas adotadas desde o início da produção, você poderá promover uma série de melhorias e colher melhores resultados.

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