Blog do Agro

Não deixe os insetos reduzirem sua produtividade!

Descubra as melhores estratégias de manejo para proteger sua plantação de soja e milho contra insetos que atacam lavouras.
26 de novembro de 2024 /// 7 minutos de leitura

Apesar de sua grande diversidade, poucas espécies de insetos sugadores são consideradas pragas agrícolas. A má notícia é que essas espécies, quando presentes, podem causar sérios prejuízos se não forem manejadas de forma adequada.

Entre os insetos que atacam lavouras, percevejos e cigarrinhas têm grande relevância nas culturas de soja e milho. No caso dos percevejos, destacam-se o percevejo-marrom (Euschistus herus), comum na soja, e o percevejo barriga-verde, (Dichelops melacanthus) que afeta o milho.

Esses insetos se alimentam das vagens e sugam os grãos, provocando queda de produtividade, redução na qualidade e, em alguns casos, deformações nas plantas devido à injeção de toxinas.

O problema pode se agravar no armazenamento, favorecendo maior fermentação e aumento da acidez em grãos atacados durante fases críticas do desenvolvimento.


Como monitorar insetos na lavoura

Os percevejos tendem a buscar locais mais frescos nos períodos mais quentes do dia, comportamento especialmente comum nas ninfas, que muitas vezes passam despercebidas durante o cultivo.

Por isso, o monitoramento constante das lavouras é crucial para identificar a presença de insetos que atacam lavouras e aplicar as medidas de controle no momento certo, garantindo o equilíbrio produtivo. O controle químico de percevejos deve considerar tanto a população de insetos quanto o estágio de desenvolvimento da cultura.

Na soja, a recomendação é iniciar o controle no estágio R3, ao identificar de 1 a 3 percevejos por metro de fileira, variando conforme o tipo de produção.

No milho, a aplicação é indicada quando houver, em média, um percevejo a cada 10 plantas nos primeiros 20 dias após a emergência.


Insetos na lavoura: danos causados pela cigarrinha do milho

A cigarrinha do milho é outro importante inseto sugador e está entre os principais insetos que atacam lavouras. Altas incidências dessa praga têm sido observadas em diversas regiões produtoras, sobretudo na segunda safra.

Em genótipos suscetíveis, a praga pode reduzir a produção em até 70%, principalmente por atuar como vetor de patógenos do grupo molicutes, responsáveis pelo enfezamento-vermelho e pelo enfezamento-palha.

O enfezamento-vermelho provoca o avermelhamento e a seca das folhas, enquanto o enfezamento-palha se manifesta por meio de estrias cloróticas paralelas às nervuras.


Estratégias de controle dos insetos sugadores

Para minimizar os danos causados por insetos que atacam as lavouras, o produtor pode adotar as seguintes práticas:

  • Eliminar tigueras e plantas daninhas;

  • Utilizar cultivares resistentes;

  • Optar por sementes certificadas e tratadas;

  • Respeitar as janelas de plantio;

  • Garantir colheita e transporte adequados;

  • Implementar a rotação de culturas;

  • Realizar monitoramento constante, especialmente entre os estádios VE e V8;

  • Aplicar métodos químicos com rotação de modos de ação, visando controlar de forma eficaz a população do vetor.


Soluções Bayer contra os insetos sugadores

Para combater insetos que atacam lavouras e comprometem a produtividade da soja e do milho, a Bayer apresenta uma solução eficaz: o uso combinado de Curbix® e Connect®.

Essa combinação proporciona efeito de choque rápido, aliando alta eficiência a um longo período de controle contra percevejos e cigarrinhas.

Com isso, a dupla oferece maior proteção, manejo assertivo das pragas e mais segurança para a lavoura, contribuindo para manter o potencial produtivo no campo.

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