Milho: estimativa recorde para a safra 24/25
Com produção nacional em alta, cultivo de milho exige eficiência, a começar pela escolha adequada das sementesO Brasil caminha para mais uma safra de grãos recorde, de acordo com o levantamento mais recente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). A estimativa total para a safra 2024/2025 é de 336,1 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 13% (ou 38,6 milhões de toneladas) em relação à safra anterior. O destaque da temporada é o milho, com previsão de atingir 128,3 milhões de toneladas, um crescimento de 11% (ou 12,8 milhões de toneladas) em comparação ao ciclo anterior. Essa alta é atribuída principalmente ao clima favorável e ao uso de tecnologias agrícolas avançadas, que impulsionaram os índices produtivos, especialmente na primeira safra. A produtividade média do milho foi estimada em 5,9 mil kg por hectare, uma alta de 9% na comparação anual.
“Estamos vendo uma safrinha 2025 com possível expansão de área e clima bastante favorável, o que deve elevar significativamente a produtividade. Com a performance dos híbridos de milho, devemos atingir cerca de 128 milhões de toneladas, um recorde para o Brasil”, destaca Igor Lima, Diretor de Marketing da Estratégia de Negócios de Milho Brasil na Bayer.
Cenário internacional favorece o milho brasileiro
Segundo o relatório de junho do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), a produção global de milho para a temporada 2025/2026 foi estimada em 1,266 bilhão de toneladas, superando a safra anterior em 3,5% (ou 43 milhões de toneladas). Se confirmada, será a maior safra de milho da história mundial. Por outro lado, os estoques globais do cereal devem recuar para 275,2 milhões de toneladas, uma queda de 3,4% (ou 9,8 milhões de toneladas) em relação ao ciclo anterior.
“O equilíbrio entre oferta e demanda, aliado a estoques globais mais enxutos, mantém a demanda pelo milho brasileiro aquecida. Além disso, o consumo interno segue em alta, especialmente para produção de proteína animal e etanol, que deve absorver mais de 20% do milho produzido no Brasil já na safrinha 2026.”
Clima impacta colheita
Com o início da colheita da segunda safra de milho no Brasil, os preços registraram forte desvalorização. O avanço da colheita foi prejudicado por chuvas e baixas temperaturas em junho, o que gerou atrasos. Ainda assim, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, e a expectativa é de aceleração das atividades em julho.
Custo de produção sobe e exige mais eficiência
Os custos de produção tendem a ser mais elevados neste ciclo. A escalada dos conflitos no Oriente Médio impactou diretamente os preços dos fertilizantes, especialmente a ureia, cuja oferta global é fortemente influenciada pelo Irã, terceiro maior exportador do produto e com o Brasil como um dos principais destinos.
Neste cenário desafiador, a eficiência agrícola se torna ainda mais crucial. A escolha da semente passa a ter papel decisivo na rentabilidade da lavoura.
Isso porque a semente é o ponto de partida para o sucesso da safra: influencia diretamente o potencial produtivo, a adaptação ao ambiente local, a resistência a pragas e doenças, e a qualidade dos grãos.
Enquanto sementes de baixa qualidade podem gerar perdas e elevar custos com defensivos, os híbridos de milho de alto desempenho genético garantem maior produtividade, melhor qualidade e preços de venda mais atrativos.
Bayer investe em inovação para o campo
Com investimento global de 2,8 bilhões de euros por ano em Pesquisa e Desenvolvimento, mais de 35 centros de inovação e um banco genético exclusivo, a Bayer segue na vanguarda do melhoramento genético de milho.
As marcas Sementes Agroceres, Dekalb e Agroeste são reconhecidas por sua alta produtividade, estabilidade, resistência sanitária e qualidade de grãos. A empresa oferece híbridos de última geração, com genética de ponta, adaptados às diferentes regiões do Brasil.
Assim, combinando expertise técnica e profundo conhecimento do campo, a Bayer entrega resultados consistentes, ajudando o agricultor a extrair o máximo potencial de cada hectare.