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Fibra de algodão transforma a vida de bordadeiras em Alagoas

Fibra de algodão transforma a vida de bordadeiras em Alagoas. Acesse e confira o artigo completo no Blog do Agro.17 de julho de 2022
Fibra de Algodao

São Paulo, julho de 2021 — Bordado filé é o nome de um rendado, um entrelaçamento de fios 100% algodão típico de Alagoas. Trata-se de um produto tão tradicional que se tornou patrimônio cultural e imaterial do estado. De confecção artesanal na maior parte das vezes, a arte de bordar filé é uma herança transmitida de mães para filhas.

Ou uma preciosidade, aprendida com amigas, como foi o caso de Petrucia Lopes, vice-presidente do Instituto Bordado Filé da Região das Lagoas Mundaú Manguaba (INBORDAL), que abrange as cidades de Coqueiro Seco, Maceió, Marechal Deodoro, Pilar Santa Luzia do Norte e Satuba. “Com 14 anos, fui morar no Pontal da Barra, em Maceió, conhecido como bairro das rendeiras. Lá, aprendi o bordado filé com as amigas que fiz durante a adolescência”, diz Petrucia.

Mas não existe rendado sem linhas de boa qualidade. Para garantir um insumo de excelência para as bordadeiras, o trabalho começa no campo, com o preparo da terra e escolha da semente a ser semeada. Neste quesito, a Bayer é líder na cultura do algodão no Brasil com a biotecnologia Bollgard®. Para se ter uma ideia, a solução Bollgard II RR Flex™ está presente na maioria dos campos da cultura do país, segundo o mapeamento da safra 2019/2020 realizado pela BIP/Spark.

E ainda este ano, a empresa vai lançar a terceira geração da tecnologia Bollgard (III RR Flex™), que trará mais produtividade e novos manejos a pragas. Em outras palavras, a tecnologia auxilia o produtor na tarefa de produzir de forma sustentável. Isso por causa da presença de proteínas que combatem as principais pragas-alvos e reduzem a necessidade de aplicação de defensivos agrícolas, o que favorece tanto o agricultor quanto o meio ambiente.


Rendado que incrementa a renda

Hoje, o bordado filé é uma indicação de procedência (IP), reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) desde 2016. Este selo chancela que a região tem tradição e notoriedade na produção deste rendado, que – embora seja um produto artesanal – tem um alto padrão de qualidade, estabelecido pelas próprias bordadeiras no caderno de especificações técnicas, uma etapa necessária para conquistar a IP.

Na região existem várias associações de artesãs que fazem o bordado filé. O Inbordal é uma delas. Reúne cerca de 30 mulheres e é o órgão emissor do selo da IP para qualquer bordadeira oriunda do território que siga as regras.

Para estas mulheres alagoanas, o dinheiro proveniente do bordado filé é um complemento de renda familiar importante. “Quando temos encomendas, tem artesã que por mês consegue tirar R$ 500, que é mais que um Bolsa Família, que um Bolsa Gás”, diz a vice-presidente. “É um diferencial na renda familiar, porque ou o marido é pescador ou trabalha nas usinas de cana-de-açúcar”, acrescenta.


Efeito pandemia

A baixa do turismo causada pela Covid-19 impactou a demanda por bordado das artesãs, que trabalhavam sob encomenda para lojistas com comércio em orla de praia e balneários. Mas a pandemia também trouxe oportunidades. “Eu costumo brincar que, em um ano, crescemos 10 anos para mídia social”, diz Petrucia. Isso porque a associação recebeu curso de redes sociais do Sebrae-AL, de como ampliar o alcance de fotos no Instagram e Facebook.

Embora a demanda dos lojistas ainda não tenha se reestabelecido, neste período, as bordadeiras abriram novos mercados, apoiadas por uma série de padrinhos, como Sebrae-AL, Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) Alagoas, Artesol e movimento Sou de Algodão.

“Não tenho nem palavras para agradecer esta parceria, que nos proporciona tantos benefícios”, diz Petrucia referindo-se ao Sou de Algodão, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável, unindo vários agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil do algodão, desde produtores rurais até o consumidor final, passando por tecelões, artesãos, fiadores, designers de moda, estilistas e estudantes.

“Não tenho nem palavras para agradecer esta parceria, que nos proporciona tantos benefícios”, diz Petrucia referindo-se ao Sou de Algodão, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável, unindo vários agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil do algodão, desde produtores rurais até o consumidor final, passando por tecelões, artesãos, fiadores, designers de moda, estilistas e estudantes.

Hoje, 75% da produção do algodão no Brasil possui certificação socioambiental. A Bayer, ao longo de décadas, vem ajudando os cotonicultores a produzir de forma cada vez mais responsável. Por isso, a empresa é uma das apoiadoras da iniciativa Sou de Algodão.

"O movimento reforça a importância da sustentabilidade presente em nossa estratégia de negócio, que tem como pilar a inovação aberta e colaborativa. O trabalho desenvolvido com instituições como a Abrapa são fundamentais para construirmos novas soluções e tecnologias para um futuro mais sustentável, impactando positivamente todos os elos da cadeia produtiva do algodão", finaliza o líder de negócios em soja e algodão da Bayer, Marcelo Neves.

Informações à imprensa Bayer
JeffreyGroup
agrobayer@jeffreygroup.com
Michel Montefeltro – mmontefeltro@jeffreygroup.com

Declarações prospectivas
Este comunicado pode conter declarações prospectivas baseadas nas previsões atuais da equipe executiva da Bayer. Diversos riscos, incertezas e outros fatores, conhecidos ou desconhecidos, podem gerar diferenças materiais entre os reais e futuros resultados, situações financeiras, desenvolvimentos e desempenhos da empresa e as estimativas apresentadas aqui. Esses fatores incluem aqueles discutidos nos relatórios públicos da Bayer, disponíveis no site da empresa: www.bayer.com. A companhia se isenta de qualquer responsabilidade pela atualização destas declarações prospectivas e pela precisão de eventos e desenvolvimentos futuros.

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