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Fox Xpro no manejo da mancha branca do milho

17 de julho de 2022

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A mancha branca do milho (ou pinta branca) é uma doença causada por um complexo microbiano. Assim como a maioria das doenças, a mancha branca do milho se manifesta em condições climáticas favoráveis. De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a doença é capaz de reduzir a produtividade do milho em até 60%.

Para manejar a mancha branca, são necessárias diversas ações, em um verdadeiro manejo integrado de doenças. Entre as práticas mais importantes, está o uso de fungicidas.

Leia este artigo e saiba como identificar a doença no campo, além de conhecer a melhor forma de utilizar FOX XPRO, tecnologia fungicida exclusiva da Bayer para manejo da mancha branca do milho.


A mancha branca do milho

Hoje, a mancha branca é uma das principais doenças foliares da cultura do milho, e pode ser encontrada em praticamente todas as regiões produtoras.

Os sintomas da doença podem se reproduzir nas plantas de milho a partir da interação da bactéria Pantoea ananatis com as espécies de fungos Sclerophthora, Phyllosticta sp., Phoma sorghina, Phaeosphaeria sp. Glomerella graminicola e Cochliobolus heterostrophus. A bactéria e os fungos compõem o chamado complexo microbiano.

Diversos fatores podem favorecer a ocorrência da mancha branca na lavoura de milho, como:

  • Temperaturas entre 15°C e 20°C, e umidade relativa do ar maior que 60%.
  • Plantios tardios, que promovem o florescimento da cultura em época do ano com condições ideais para a doença.
  • Tigueras e restos culturais, que podem abrigar a bactéria P. ananatis, vetor da doença.
  • Ventos e gotículas de chuva podem espalhar a mancha branca pela lavoura.
  • Plantio de híbridos susceptíveis em áreas com histórico de mancha branca.

Sintomas da mancha branca do milho

Para identificar a doença nas plantas de milho, é importante se atentar para lesões nas folhas.

As lesões da mancha branca começam a surgir em forma de círculo, com aspecto aquoso e de cor verde-clara. Com a evolução da doença, essas lesões se tornam necroses, de coloração palha, ainda em formato circular.

Geralmente, estas manchas aparecerem primeiro na ponta da folha, e depois chegam até a base. Os sintomas iniciais impactam as folhas inferiores da planta. Quando a doença está em estágio avançado, é possível encontrar sintomas na parte superior das plantas também.

Em condições de ataque severo da doença, os sintomas também podem ser observados na palha da espiga.

Os sintomas mais severos da mancha branca se manifestam após o pendoamento da lavoura.

Segundo a Embrapa, folhas com 10% a 20% de severidade da mancha branca apresentam uma redução na taxa fotossintética líquida em torno de 40%, em cultivares suscetíveis.


Manejo da mancha branca do milho

O manejo da mancha branca do milho exige controle cultural, genético e químico.

O controle genético deve ser feito com a adoção de híbridos tolerantes a doença. Hoje existem diversas alternativas para cultivar milho em áreas com o histórico de mancha branca, reduzindo o potencial de dano da doença.

O controle cultural da mancha branca pode ser realizado por meio de ações como a rotação de culturas e a antecipação da semeadura:

  • Na rotação de culturas é importante optar por plantas tolerantes ao patógeno, para que ele não sobreviva em restos culturais durante a entressafra.
  • Ao antecipar a semeadura, evitamos que a lavoura esteja em sua fase mais suscetível durante o período que coincide com as condições climáticas ideais para o desenvolvimento da doença.

O controle químico da mancha branca é realizado com o uso de fungicidas em pulverização foliar. Os produtos podem ser utilizados de forma preventiva e curativa, dependendo do estágio de desenvolvimento da doença na lavoura.

Segundo Clever Matyak, engenheiro agrônomo especialista Bayer, o manejo preventivo é a estratégia mais eficaz para proteger a lavoura da doença.

A adoção do controle químico é estritamente ligada ao monitoramento da doença e dos históricos da lavoura. A estratégia deve ser muito bem planejada, considerando rotação de princípios ativos para evitar resistência de doenças aos fungicidas, e o manejo de outras doenças importantes para a cultura do milho.


Manejo da mancha branca do milho com FOX XPRO

Para realizar o manejo químico eficiente da mancha branca, é fundamental que seja utilizado um fungicida que tenha em sua composição mais de um grupo químico. Essa característica melhora a performance do produto e ajuda a evitar a resistência de doenças a fungicidas.

No cenário desafiador da produção de milho em duas safras durante o mesmo ano, FOX XPRO é a solução fungicida da Bayer adequada para o manejo das doenças mancha branca, ferrugem-comum (Puccinia sorghi), ferrugem polissora (Puccinia polysora), mancha foliar (Exserohilum turcicum), Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) e mancha-foliar-de-bipolaris (Bipolaris maydis).

FOX XPRO é um fungicida mesostêmico e sistêmico, dos grupos químicos carboxamida, triazolintiona e estrobilurina, que deve ser sempre utilizado de maneira preventiva ou a partir da identificação dos primeiros sintomas em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos. Além de apresentar excelentes resultados na proteção da cultura do milho, o produto é indicado para o controle de doenças nas culturas do algodão, cevada, girassol, soja e trigo.


Como utilizar FOX XPRO no manejo da mancha branca do milho

Para controle de mancha branca, realize a primeira aplicação de FOX XPRO de maneira preventiva durante o estádio vegetativo do milho, ou, no máximo, quando aparecerem os primeiros sintomas da doença.

Se necessário, faça uma segunda aplicação 15 dias após a primeira, tendo como base o monitoramento da lavoura e as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença.

Dicas importantes:

  • Faça no máximo duas aplicações por ciclo da cultura.
  • Se forem necessárias mais de duas aplicações, utilize fungicidas de mecanismo de ação diferente do FOX® XPRO.
  • Para melhorar a operação de pulverização, adicione óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v do volume de calda.