Produtor mais conectado é o rumo da nova agricultura

22 de julho de 2022

Quem nunca ouviu as expressões: “Não se tem controle daquilo que não se conhece” e “É melhor prevenir do que remediar”? Baseados nessas expressões, podemos entender o conceito por trás da nova Agricultura Digital, também chamada de Agricultura 4.0. Esse conceito envolve a adoção de ferramentas digitais de maneira integrada e conectada por meio de softwares, sistemas e equipamentos que geram informações e auxiliam o produtor em todas as etapas do sistema de produção. São drones, sensores, câmeras, aplicativos, tablets, programas via satélite, enfim, diversas ferramentas que possibilitam ao produtor ter mais informações da sua lavoura. Trata-se de uma área relativamente nova para a agricultura, mas que logo veremos os impactos no desempenho, sustentabilidade e produtividade.

O termo Agricultura 4.0 originou-se da Indústria 4.0, a qual remete-se a sistemas e processos conectados à internet e controlados por meio de sensores.

A essência da tecnologia digital é gerar mais informações e disponibilizá-las em tempo real ao produtor ou gestor da fazenda. Ou seja, com as informações em mãos, tem-se muito mais controle daquilo que está sendo feito e dos problemas que precisam ser solucionados. As tecnologias digitais estão aí para isso, otimizar as tomadas de decisão de forma a prevenir equívocos e tornar as atividades mais eficientes.

Agricultura 4.0 Fertilidade Pulverização Plantio Dados detalhados Conexão Software Gestão Estratégica Velocidade Decisões "Na agricultura convencional, o processo de coleta de informações é muito demorado e limitado. Já com a Agricultura 4.0, a ideia é levantar dados mais detalhados e de forma mais rápida." (Prof. Luiz Henrique Rodrigues, FEAGRI) Grupo de Pesquisas Tecnologias de Acesso à Dados (GPTAD)
Fonte: GPTAD

Grande parte das informações geradas pelas tecnologias digitais são obtidas por meio de sensores instalados no campo ou nas máquinas (semeadoras, pulverizadores e colheitadeiras). Os sensores medem grandezas físicas como umidade do solo, radiação, temperatura, sementes, produtividade, dentre outros. Outro tipo de sensor amplamente utilizado é o de imagens obtidas por câmeras multiespectrais que podem detectar diferenças em coloração, vigor, as quais podem ser não perceptíveis ao olho humano.

O processamento de imagens tem sido muito útil na identificação de pragas, doenças, deficiências nutricionais e estresses abióticos nas plantas. Ter essas informações em mãos contribui para que aplicações de fungicidas, inseticidas, ou mesmo uma irrigação possa ser feita no momento certo, de forma a evitar danos à cultura.

O que os olhos não veem, o coração não sente, mas o bolso sim!

Uma vez que os equipamentos de coleta de dados são embarcados nas máquinas, consegue-se ter uma visão de grandes áreas de produção, com dados padronizados coletados de forma sistemática, o que geralmente tem um custo inferior comparado a coletas in loco.

Automatização Tecnologias digitais Análise de Dados/ Informações Aumento da produtividade Eficiência na utilização de insumos Redução de custos Maior segurança dos trabalhadores Menor impacto ambiental

Exemplificando o que foi comentado acima, em 2018, a Climate trouxe para o Brasil a plataforma digital Climate Field View™, que coleta e processa automaticamente dados de campo e ajuda o agricultor a avaliar a performance de cada talhão, do plantio à colheita. A plataforma é composta por aplicativos e um dispositivo de coleta de dados. Diversos produtores têm utilizado na prática e têm sentido as grandes contribuições da ferramenta para maior eficiência de produção e aumentos de produtividade.

Todas as características de cada talhão, como solo, cultivar, clima, práticas de manejo como semeadura, controles fitossanitários, adubações, podem, ao final do ciclo da cultura, serem correlacionadas com os mapas de produtividades. Essa correlação permite identificar quais problemas podem estar ocorrendo nas áreas de menor produtividade, como compactação do solo, nematóides, fertilidade, erro operacional, alagamento, dentre outros.

Fica claro, portanto, que a prática da nova agricultura permite a análise das informações geradas para planejar melhorias no desempenho da produção em safras futuras.

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